segunda-feira, 31 de março de 2008

ANÁLISE DA JORNADA

TUDO NA MESMA




PATRÍCIA MARTINS


A jornada 24 da BWIN Liga não acrescentou grandes novidades ao campeonato. No fundo da tabela classificativa mantêm-se o Paços de Ferreira e o desmoralizado Leiria. O líder, F.C. Porto, tem que esperar para festejar a conquista do campeonato, enquanto Benfica e Guimarães, em igualdade pontual, continuam a disputar a Champions. Os leões recuperaram o quarto lugar, aguardando o resultado do Setúbal.


V. GUIMARÃES 1-0 MARÍTIMO

No jogo de abertura da 24ª jornada, o Guimarães saiu vitorioso diante de um marítimo que fica longe de um regresso à taça UEFA. Não se pode dizer que foi um jogo bonito, mas foi um jogo muito sofrido e disputado. Luta árdua por parte das duas equipas. No entanto, na segunda metade o Vitória foi mais forte e, aos 88 minutos, Roberto acabou com o sofrimento minhoto e deu a estocada final com um golo que deixa os vimaranenses cada vez mais perto da Liga dos Campeões.

E. AMADORA 3-1 ACADÉMICA

Num jogo de fuga à descida, valeu ao Estrela a vitória, com golos apontados por Anselmo (17’), Maurício (31’) e Vítor Moreno (81’). A equipa da Académica ainda conseguiu empatar o jogo aos 20 minutos, através de Lito, e equilibrar um pouco a partida, mas com a expulsão de Vítor Vinha repôs a supremacia da briosa.

NACIONAL 2-0 U. LEIRIA

A partida não teve grandes motivos de interesse. O Leiria apresentou-se na madeira claramente sem motivação e o Nacional soube aproveitar essa apatia. Aos 24 minutos, Juliano Spadaccio concretiza uma grande penalidade, assinalada por falta de Cadu sobre Fàbio Coentrão. Ainda na primeira parte, Cléber foi expulso com o segundo cartão amarelo. Ao minuto 72 foi a vez de Harrison ver a cartolina vermelha. Fábio Coentrão fez o 2-0 e manteve a Europa no horizonte dos alvinegros.

SP. BRAGA 0-0 LEIXÕES

O jogo começou com pouca velocidade, mas com o decorrer do tempo a qualidade foi melhorando e até foram surgindo algumas oportunidades de golo. O nulo prejudicou mais a equipa da casa, que mantém o sexto lugar e fica à espera do jogo do Boavista. Os matosinhenses continuam a roçar os lugares de despromoção.

BELENENSES 1-2 F.C. PORTO

O líder foi vencer ao Restelo, mas o resultado não foi tarefa fácil. O Belenenses marcou primeiro (41’), através de Weldon e Lisandro empatou a partida poucos minutos depois. A segunda metade foi muito disputada e os dragões suaram muito para levar de vencida a equipa de Belém. Só aos quatro minutos do tempo de compensação Lucho Gonzalez marcou, através de grande penalidade, por falta de Hugo Alcântara sobre Quaresma.

NAVAL 1-4 SPORTING

O Sporting esteve a perder, com um golo de Marcelinho, mas ainda na primeira parte conseguiu virar o jogo com um golo de Miguel Veloso e Liedson a bisar. No segundo tempo os leões souberam gerir o resultado e ainda o dilataram aos 80 minutos, através de Djaló. Dois meses e meio depois, o Sporting regressa às vitórias fora de Alvalade. Com justiça.

BENFICA 4-1 P. FERREIRA

Rodríguez inaugurou o marcador aos 24 minutos, mas perto do intervalo o Paços conseguiu empatar, ao concretizar uma grande penalidade, debaixo de grandes protestos que surgiram na Luz. A segunda metade repôs a justiça com um tento de Cardozo e dois golos de Rui Costa que soube espalhar o seu brilho pelo relvado. O Benfica regressa ao segundo lugar, em igualdade pontual com o Vitória de Guimarães.

Esta noite o Setúbal recebe o Boavista, pelas 19:45h, e em caso de vitória regressa ao quarto lugar, com os mesmos pontos do Sporting. Já o Boavista se conquistar os três pontos pode-se aproximar dos lugares europeus.

Confira aqui
a tabela classificativa.

BENFICA VENCE EM CASA PARA SEGURAR SEGUNDO LUGAR



ANDRÉ MATOS LEITE


O Benfica venceu o Paços de Ferreira por 4-1 recuperando o segundo lugar do campeonato. O clube das águias tinha perdido o lugar, provisoriamente, após a vitória do Guimarães frente ao Marítimo, nesta jornada.

Os “encarnados” começaram o jogo com vontade de vencer e conseguiram encostar o Paços à sua área. No entanto, a concentração de jogadores junto à baliza de Peçanha tornava difícil a criação de boas oportunidades de golo. As excepções surgiam nos remates de longe, mas Peçanha impedia todas as tentativas do Benfica inaugurar o marcador. Cristian Rodríguez, aos 24 minutos, mostrou-se decidido a conseguir o que faltava às “águias”: o primeiro golo. Com um remate de longe, o uruguaio bateu o guarda-redes do Paços de Ferreira ao enviar a bola ao ângulo. A alegria do clube de Luz acabaria aos 43 minutos com um lance polémico. O árbitro da partida, Elmano Santos, assinala grande penalidade por falta de Nélson sobre Cristiano. Wesley não perdoa e restabelece a igualdade no marcador.

Na segunda parte, o Benfica entrou mais frágil na defesa e não conseguia fazer a pressão dos primeiros 45 minutos. William quase conseguiu bater o guardião Quim, mas o remate saiu às malhas laterais. Foi preciso, ao minuto 69, Cardozo e um remate fortuito (foi desviado pela defesa pacense) para os “encarnados” fazerem o 2-1 e recuperarem a vantagem. As “águias” recuperaram a alegria e o “maestro” foi o estandarte disso mesmo. Aos 75 e aos 85 minutos, Rui Costa conseguiu os dois golos que fecharam o marcador. Primeiro na conversão de um livre colocou a bola no ângulo da baliza de Peçanha; depois, após centro de Rodríguez, cabeceou para as redes pacenses fazendo o 4-1 final.


Ficha de jogo

Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Elmano Santos (Madeira)

BENFICA: Quim; Nélson, Katsouranis, Edcarlos e Léo; Petit, Maxi Pereira, Cristian Rodríguez e Rui Costa; Nuno Gomes Cardozo
Suplentes: Butt, Luís Filipe, Sepsi, Binya, Di María, Mantorras e Makukula
Treinador: Fernando Chalana

P. FERREIRA: Peçanha; Mangualde, Rovérsio, Kiko e Chico Silva; Filipe Anunciação, Paulo Sousa e Pedrinha; Wesley, Pedrinha e Cristiano
Suplentes:Pedro, Ferreira, Tiago Valente, Luiz Carlos, Edson, Renato Queirós e Ricardinho
Treinador: José Mota


Fontes

domingo, 30 de março de 2008

BWIN LIGA: E NÃO É QUE O LEÃO VENCEU FORA?



UMA VITÓRIA CONVINCENTE, FORA DE PORTAS (!) E NOVAMENTE POR NÚMEROS ROBUSTOS (1-4) VEM DAR ALENTO A UM SPORTING QUE JOGA NA EUROPA DO FUTEBOL, A MEIO DESTA SEMANA. DESTAQUE AINDA PARA A GRANDE EXIBIÇÃO DE MIGUEL VELOSO.



JOSÉ PEDRO PINTO



O Sporting voltou a vencer fora de Alvalade, após três meses de resultados negativos em deslocações a outros terrenos da Bwin Liga. Os comandados de Paulo Bento venceram esta noite a Naval 1º de Maio por uns convincentes 1-4, com uma exibição colectivamente bem conseguida e com eficácia na hora de rematar à baliza, tendo ainda em Miguel Veloso um dínamo que há muito não se via, e em Liedson um avançado letal, assinando um «bis». De resto, esta foi a segunda vitória consecutiva por 4-1. Já na jornada anterior o «leão» havia despachado o Nacional, em Alvalade, por idênticos números.


Bento optou por deixar Abel e Vukcevic no banco de suplentes (já a pensar no jogo contra o Rangers, na quinta-feira?) enquanto que Ulisses Morais apresentou o «11» base da campanha navalista no presente campeonato. E foi a formação da casa a primeira a fazer balançar a rede. O Sporting tinha mais posse de bola, é certo, mas na primeira chance de golo a Naval fez o primeiro tento da partida (12'), com Marcelinho a aproveitar da melhor forma um cruzamento de Marinho e um erro de Patrício na saída à bola para encostar para o 1-0. No entanto, os «leões» responderam, e com eficácia. 21', livre a cerca de 25 metros da baliza de Wilson Júnior e Veloso a fazer um golaço. 1-1. O Sporting dominava, com um meio-campo aguerrido e pressionante (Veloso tinha a batuta e soube usá-la da melhor maneira), e carregava junto á área navalista, tentando aproveitar o muito espaço dado pela defesa contrária nas suas costas e, dois minutos volvidos, Liedson marcou, após boa combinação entre Izmailov e Tiúi. 2-1, aos 23'. Mas a equipa leonina não se ficaria por aqui. Continuava por cima, atacando bem, e aproveitando os espaços com passes a rasgar a defesa da Naval, conseguiu sentenciar a partida: Liedson, de novo, a passe de Romagnoli, a encostar para o fundo da rede.


Na 2ª Metade, a turma de Alvalade optou por gerir o resultado. A Naval tentou reduzir a desvantagem logo nos primeiros minutos, mas a boa resposta dada por Patrício e a incapacidade dos jogadores figueirenses em finalizar da melhor maneira acabou por deitar por terra as aspirações dos visitados. O Sporting atacava pela certa, pensando já nos Quartos-de-Final da Taça UEFA, ia conseguindo suster as investidas do adversário, e foi já num contexto de descontracção que conseguiu apontar o último golo da partida: canto de Veloso (exibição de gala do jovem médio) e Djaló (entrado ao intervalo) a desviar de cabeça para o 4-1, ao minuto 80'.


Após a vitória na Figueira da Foz, o Sporting aponta baterias ao 3º lugar, onde já se encontra, esperando apenas por saber o resultado do mais directo competidor pelo lugar, o Vit. Setúbal, que apenas entra em campo amanhã. Já do lado da Naval, continua perto dos lugares de descida, com apenas quatro pontos de vantagem sobre o primeiro da «linha de água».




FICHA DE JOGO


BWIN LIGA - 24.ª JORNADA
NAVAL-SPORTING
Estádio Bento Pessoa, na Figueira da Foz
Hora: 19:15
Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)


NAVAL - Wilson Júnior; Mário Sérgio, Gaúcho, Godemèche, China; Gilmar, Delfim; Marinho, Davide, Dudu; Marcelinho.
Treinador: Ulisses Morais.
Suplentes: Taborda; Carlitos, Paulão, Elivelton, Saulo, Igor e João Ribeiro.

SPORTING - Rui Patrício; Pereirinha, Tonel, Gladstone, Grimi; Izmailov, Miguel Veloso, Romagnoli, João Moutinho; Tiuí e Liedson.
Treinador: Paulo Bento.
Suplentes: Tiago; Ronny, Adrien Silva, Farnerud, Abel, Yannick e Vukcevic.

COM ESTRELINHA DE CAMPEÃO




O F.C. PORTO DEU MAIS UM PASSO NA CAMINHADA RUMO AO TRI. OS DRAGÕES DERROTARAM O BELENENSES POR 2-1. O GOLO DA VITÓRIA SURGIU JÁ NOS DESCONTOS POR LUCHO NA CONVERSÃO DE UMA GRANDE PENALIDADE.


PEDRO ROCHA

Mais um jogo, mais uma vitória. O Porto caminha a passos largos para o tri e basta agora uma única vitória, que pode acontecer frente ao Estrela no próximo sábado. Diga-se, no entanto, que o Belenenses complicou bastante a tarefa de hoje dos portistas. A equipa de Jesualdo entrou a dominar mas sem criar grandes ocasiões. O Belenenses procurava rápidos contra-ataques para chegar à baliza de Helton. Contudo somente assustou o Porto por uma vez num remate de José Pedro. Assim foi de forma surpreendente que a equipa de Belém chegou ao golo. Grande passe de Amorim, finalização de Weldon. Belenenses na frente, perto do intervalo.

No segundo tempo, o Porto entrou novamente mais forte e mais agressivo na procura da bola. A sorte acabou por ajudar na reviravolta no marcador. O Belenenses defendeu bem a vantagem mas sofreu golos quando não poderia sofrer, no início e no fim do segundo tempo. Aos 49 minutos, Lisandro é esquecido na grande área e empata a partida. Depois do empate o Porto tornou-se ainda mais controlador e partiu para cima da equipa de Jorge Jesus. Os homens do Restelo, que já derrotaram Sporting e Benfica esta época, ficaram na expectativa e a procurar um erro portista que nunca surgiu. No último minuto de descontos, Hugo Alcantara comete falta para grande penalidade sobre Quaresma. Lucho não falha e coloca os dragões na frente.Vitória justa do Porto num terreno complicado e face a uma boa réplica belenense. Com este triunfo, fica a faltar somente uma vitória para o Porto festejar o tri-campeonato.



Ficha do jogo:

Estádio do Restelo, em Lisboa

Árbitro: Lucílio Baptista (AF Setúbal)

Belenenses – Júlio César; Amaral (Fernando, 89 m), Rolando, Hugo Alcântara e Rodrigo Alvim; Ruben Amorim, Gabriel Gomez, Silas (Rafael Bastos, 84 m) e José Pedro; Roncatto (João Paulo Oliveira, 79 m) e Weldon.

Suplentes não utilizados: Costinha, Devic, Edson e Gonçalo Brandão.

FC Porto – Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles (Kazmierczak, 87 m); Lisandro, Farías (Adriano, 67 m) e Quaresma.

Suplentes não utilizados: Nuno, João Paulo, Lino, Bolatti e Hélder Barbosa.

Disciplina: cartão amarelo a Pedro Emanuel (72 m) e Hugo Alcântara (90+2 m).

Marcador: 1-0 por Weldon (40 m); 1-1 por Lisandro (48 m); 1-2 por Lucho (90+3 m, gp).

sábado, 29 de março de 2008

EDITORIAL


MENOS «AIS»



Se é certo que a juventude pesa numa selecção que estava habituada à maturidade da geração de 1991, os jovens que hoje compõem a equipa das «quinas» têm talento mais do que suficiente para enfrentarem os grandes colossos do futebol mundial. Mas há um senão: com exibições destas, muitos «ais» dirá o povo em Junho.




Na fase de qualificação para o campeonato da Europa de selecções, que a passos largos se aproxima, Luiz Felipe Scolari deixou o aviso: esta já não é a selecção que tanto orgulho deu a este pais à beira-mar plantado em 2004 e 2006. Um rejuvenescimento (precoce?) passou a dominar as convocatórias do seleccionador, com a entrada em campo de uma nova geração plena de categoria e qualidade, mas ainda sem a experiência de um grupo de atletas onde pontificam nomes como Figo, Rui Costa, João Pinto, Vítor Baía ou Fernando Couto.

Ainda assim, isso não é, por si só, motivo para os portugueses assistirem a exibições pobres e sofríveis em cada jogo que a Selecção disputa desde a fase de qualificação para o Euro 2008. Se é certo que a juventude pesa numa selecção que estava habituada à maturidade da geração de 1991, os jovens que hoje compõem a equipa das «quinas» têm talento mais do que suficiente para enfrentarem os grandes colossos do futebol mundial. Mas há um senão: com exibições destas, muitos «ais» dirá o povo em Junho.

Muito honestamente, não sabemos quais as razões para uma tal quebra de ritmo. A selecção mudou, mas vários jogadores que brilharam na Alemanha, há dois anos, fazem ainda parte das escolhas de Scolari. Será da falta de entrosamento entre atletas que se espalham por muitos cantos da Europa? Será da - normal - imaturidade de muitos jovens que saem das «fornadas» dos clubes portugueses? Será culpa de Scolari, pouco habituado a lidar com essas «fornadas» consecutivas de atletas que se começam a destacar nos seus respectivos clubes?

Várias razões poderiam ser apontadas para o fraco nível exibicional da Selecção Nacional. No entanto, só Scolari pode responder a tudo isto, preparando uma equipa capaz de reencher de orgulho um país que, progressivamente, se vai afastando do seu representante mais ilustre no mundo do futebol. Resta a esperança de um futuro próximo mais risonho. Já no Euro 2008.

sexta-feira, 28 de março de 2008

ESTA SEMANA ESCREVO EU...



TEMPOS DE MUDANÇA


Vieira tem duas opções no final da época: demite-se e reconhece os tremendos erros que tem feito, ou define um verdadeiro rumo para o clube e nomeia um treinador para vencer.


PEDRO ROCHA


O Benfica está, neste final de temporada, num momento difícil que pode condicionar tanto esta como a próxima época. Esta época começou mal elaborada. Fernando Santos não imaginava a saída de Simão, este saiu. O engenheiro passou a elaborar a equipa em torno de Manuel Fernandes. O internacional português também saiu.

Luís Filipe Vieira garantiu a continuidade do técnico, muito contestado desde a época passada. No entanto,num surpreendente volte face o presidente volta atrás na palavra e despede o técnico português após a primeira jornada do campeonato!

Chamou para o lugar, o treinador do sonho benfiquista, Jose Antonio Camacho.O técnico foi o último a vencer um troféu na Luz (Taça de Portugal). O espanhol prometeu trabalho, muito trabalho, ao seu estilo. Porém cedo se percebeu que este não era o Camacho de 2003. O técnico espanhol perdera a alma no banco e não conseguiu impulsionar o plantel, que ele não tinha construído. Depois de uma muito irregular Liga dos Campeões e de um campeonato muito fraco, especialmente em casa o técnico é despedido. No meio disto, Rui Costa não sabe o que fazer e o que dizer. O maestro tem jogado a grande nível e o seu nome surge desde o início da época para director-desportivo.Mas que confusão Benfica. Luís Filipe Viera tem que rapidamente definir um novo rumo. Para já, a equipa continua na luta por um lugar na Champions e pela Taça de Portugal. Chalana, já se percebeu, não vai conseguir alterar grande coisa. Sem fio de jogo, sem equipa, os jogadores da Luz arrastam-se em campo somente guiados por Rui Costa, único que procura desequilibrar. O Benfica é uma equipa sem chama e assim não vai sequer segurar o segundo lugar.

Vieira tem duas opções no final da época: demite-se e reconhece os tremendos erros que tem feito, ou define um verdadeiro rumo para o clube e nomeia um treinador para vencer.

Tudo indica que o presidente do Benfica vai escolher a segunda opção e desta vez acredito que contrate novo técnico português, que conheça o nosso campeonato e saiba explorar o mercado.

Carvalhal ou Cajuda um deles poderá ser o próximo treinador do Benfica.

quinta-feira, 27 de março de 2008

TURCO ALTINTOP LESIONA-SE E FALHA EURO-2008




PATRÍCIA MARTINS



Hamit Altintop, jogador turco do Bayern de Munique, lesionou-se no particular realizado ontem, que opôs a Selecção turca à Bielorrússia. Com uma fractura no metatarso do pé direito, tudo indica que o médio vai ficar afastado do Euro 2008.

A equipa alemã já avançou hoje, em comunicado, que o jogador de 25 anos foi operado ao início da tarde de hoje e deve parar entre seis e sete semanas. O treinador do Bayern já reagiu à novidade: “É um choque para mim, pois o Hamit estava em grande forma, impondo-se no nosso jogo. Temos dúvidas se ele poderá voltar a jogar nesta temporada”.

Atendendo ao tempo de recuperação, é pouco provável que o médio ofensivo recupere a tempo de defrontar Portugal no jogo de estreia no Euro 2008.


FONTE:

CARLOS MARTINS AVALIADO EM 10 MILHÕES



O RECREATIVO DE HUELVA SOBE A PARADA POR CARLOS MARTINS. O MÉDIO PORTUGUÊS É ALVO DE ASSÉDIO POR PARTE DE ALGUNS CLUBES EUROPEUS MAS O CLUBE ESPANHOL NÃO PENSA PERDÊ-LO. À ESPREITA DE UMA EVENTUAL TRANSFERÊNCIA PODE AINDA ESTAR O SPORTING.



JOSÉ PEDRO PINTO



Carlos Martins está «blindado» pelo Recreativo de Huelva. O médio português tem sido observado por vários emblemas europeus e o interesse é grande - principalmente depois da chamada à Selecção nacional -, mas o clube espanhol, detentor de 60% do passe do atleta, não pensa sequer na sua saída no final da corrente temporada. Do outro lado está também o Sporting. Os «leões» detêm ainda 40% do passe de Martins e têm sempre direito de preferência num possível regresso do jogador ao futebol português.


Desta forma, o interesse noticiado do S.L. Benfica no concurso de Carlos Martins pode esbarrar tanto no elevado valor da cláusula de rescisão, como no direito de opção de que dispõe o rival leonino, caso haja interesse da actual direcção presidida por Soares Franco em ver regressar um atleta que saiu em rota de colisão com o clube. Ainda da parte do Sporting, um cenário de transferência de Carlos Martins para o estrangeiro poderia fazer entrar 4 milhões de Euros nos cofres leoninos, o que permitiria, por exemplo, assegurar a contratação definitiva do russo Izmailov (emprestado pelo Lokomotiv de Moscovo).




FONTES







quarta-feira, 26 de março de 2008

MALDIÇÃO GREGA – PARTE 4


NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS, DIZ O POVO, MAS OS PORTUGUESES PODEM COMPROVAR QUE DEPOIS DE TRÊS JOGOS SEM VITÓRIAS FRENTE À GRÉCIA NESTA ERA SCOLARI… CHEGOU O QUARTO!


PATRÍCIA MARTINS


Portugal e Grécia voltaram a encontrar-se. Desta feita, Dusselford foi o palco do jogo amigável. Em preparação para a fase final do Euro 2008 e com a dispensa de Ronaldo e Nani, Scolari viu-se forçado a alterações nos flancos ofensivos. Os gregos levaram mais uma vez a melhor sobre a equipa das quinas com dois golos de Karagounis.

A Grécia entra no jogo com a posse de bola e logo nos primeiros 10 minutos Charisteas ameaça abrir o marcador e obriga Ricardo a duas defesas. Scolari faz entrar em João Moutinho de forma precoce para substituir Simão que se lesiona. Enquanto os portugueses se organizam com a táctica, a Grécia vai subindo no terreno, com uma equipa bem integrada.

Numa altura em que Moutinho conseguia construir jogo e lançar boas oportunidades ofensivas para Portugal, Karagounis abre o marcador ao executar na perfeição um livre assinalado por falta de Pepe sobre Torosidis. O ex-jogador do Benfica faz a bola descair para o lado esquerdo da baliza e não dá qualquer hipótese ao guarda-redes português. A perder a partir dos 33 minutos, Portugal não voltou a recuperar até ao intervalo.

A segunda metade trouxe mais mexidas no onze luso. Miguel, Bruno Alves e Hugo Almeida vieram substituir Meira, Pepe e Caneira. Portugal apresentava dificuldades a entrosar a equipa no jogo ofensivo. As transições de bola estavam demasiado lentas e, ao minuto 59, Karagounis não perdoou: mais um livre, remate bem colocado passa pela barreira e Ricardo nem tem tempo para qualquer reacção. Estava feito o 2-0.

A 15 minutos do final Nuno Gomes reduziu a desvantagem de Portugal: Miguel cruza, Hugo Almeida amortece o passe e Nuno Gomes regressa aos golos. Motivados e com esperança os jogadores portugueses apoderaram-se do resto do jogo.

Mas o golo não chegou para evitar a derrota. Com alguns titulares indiscutíveis em clara quebra de forma, Portugal não consegue sair vitorioso diante da Grécia. Pela quarta vez na era Scolari.

SUB-21: PORTUGAL VENCE BULGÁRIA



ANDRÉ MATOS LEITE

A selecção sub-21 portuguesa conseguiu uma importante vitória por 2-0 sobre a congénere da Bulgária num jogo a contar para a qualificação para o Euro 2009. O jogo realizou-se no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, onde João Moreira e Saleiro brilharam na equipa das “quinas”.

Os pupilos de Rui Caçador executaram uma boa primeira parte, sempre a procurar o golo, quer em remates de meia distância, quer em centros para a área. No entanto, uma boa exibição do guarda-redes Mihaylov impedia o golo lusitano. Com a chegada da segunda metade, a selecção portuguesa de “esperanças” continuou a procura pela vitória, mas a equipa búlgara ameaçava o domínio luso com os seus perigosos contra-ataques. Até que, ao minuto 65, João Moreira aproveita uma defesa incompleta do guardião dos visitantes para inaugurar o marcador. Pouco tempo depois, aos 68 minutos, foi a vez de Saleiro facturar com um remate de fora da área. Até ao final, Portugal continuou a jogar para o golo, mas o resultado permaneceu em 2-0.

CARLITOS NA MIRA DE LAZIO E LYON




PEDRO ROCHA


Carlitos está a suscitar o interesse de alguns clubes europeus. O actual jogador do Basileia da Suiça pode sair neste final de época. Carlitos está a fazer uma boa temporada ao serviço do Basileia com vários golos decisivos. Segundo a imprensa suiça, a temporada realizada pelo português não tem passado despercebido tanto ao hexacampeão francês, Lyon, como à Lázio, equipa histórica italiana.

O médio tem contrato com o Basileia até 2010 mas já expressou a vontade em sair para um clube de um campeonato mais competitivo. Na altura do jogo para a taça UEFA frente ao Sporting (em que o Basileia foi eliminado), o extremo afirmou aos jornais portugueses que "o Basileia é uma grande equipa, que projecta muitos jogadores. Esse é o meu objectivo, vir aqui para conseguir projectar-me". Assim, torna-se bastante provável que Carlitos saia no final desta temporada.

terça-feira, 25 de março de 2008

PALERMO PODE BAIXAR O PREÇO DE MARIANO



PEDRO ROCHA


O Palermo pode descer o preço acordado com o F.C. Porto por Mariano González. A equipa portista garantiu o empréstimo do argentino por uma temporada com opção de compra no final desta época por dois milhões de euros. No entanto, a equipa italiana parece disposta a negociar o passe do jogador por valores mais baixos.

Rino Foschi, director-desportivo do clube italiano, garantiu que os dois clubes já falaram sobre o assunto e que pode existir uma negociação no sentido de reduzirem a verba estipulada no início da época: "Sim, estamos dispostos a negociar esse valor, mas como disse, é algo que deve ser discutido com o F.C. Porto, não com os jornais."

Recorde-se que o argentino está, neste momento, a cumprir um castigo de dois jogos na Liga na sequência da expulsão no jogo frente à Académica o que prejudicou a sua afirmação na equipa principal. O jogador continua a mostrar o seu valor na Liga Intercalar onde marcou nos últimos dois jogos. O ex-Inter já participou em 24 jogos (18 como suplente utilizado) e tem agora pouco mais de um mês para convencer os dragões a comprarem o seu passe em definitivo.



FONTE

segunda-feira, 24 de março de 2008

TAÇA DA LIGA: PITBULL O MELHOR


NA VOTAÇÃO REGISTADA NO SITE DA LIGA DE CLUBES, O AVANÇADO DO VIT. SETÚBAL FOI O ESCOLHIDO COMO «MVP» DA COMPETIÇÃO DESTE ANO. SALEIRO (FÁTIMA) E EDUARDO (VIT. SETÚBAL) COMPLETAM O PÓDIO.



JOSÉ PEDRO PINTO



Cláudio Pitbull foi eleito o melhor jogador da Taça da Liga 2007/2008. Numa votação realizada pela Liga de Clubes, entidade organizadora da prova, 1.704 votantes elegeram o versátil avançado do Vit. Setúbal como o melhor, tendo o brasileiro arrecadado 3.502 pontos. Na 2ª posição ficou o jovem Carlos Saleiro, do Fátima (3.195 p.), e, no terceiro posto, também do clube do Sado, Eduardo (1.940), o homem que decidiu a final de sábado, defendendo três grandes penalidades leoninas. A votação decorreu entre 7 e 23 de Março.


Este é um prémio que vem abrilhantar a já de si espectacular época de Pitbull. O dianteiro está emprestado pelo F.C. Porto aos sadinos e tem-se revelado crucial para a grande época que os comandados de Carvalhal estão a realizar: 4º lugar da Liga Portuguesa (à espreita da «Champions»), meias-finais da Taça de Portugal, e a conquista da primeira edição da Carslberg Cup, ante o Sporting, no último sábado. Não tanto pelos tentos que aponta (apenas 4 em todas as competições domésticas) mas sim pelas dez assistências para golos de colegas seus, Pitbull é um dos jogadores em claro destaque da época 2007/2008, abrindo-se algumas perspectivas para que possa integrar, pelo menos, a pré-época de «dragão» ao peito.


Confira, então, o «top ten» das votações para melhor jogador da Taça da Liga:


1- Cláudio Pitbull (3502 pontos)
2- Saleiro (3195)
3- Eduardo (1940)
4- Vukcevic (1928)
5- João Moutinho (1664)
6- Liedson (1028)
7- Adu (979)
8- Janício (632)
9- Matheus (498)
10- Hermes (315)



FONTES



FUTECONOMÊS




Não vejo razões para a candidatura conjunta à organização do Mundial de Futebol (de 2018) não avançar. Mesmo que acreditemos, como eu e como o Presidente da República, que poderíamos ter gasto menos dinheiro com o Euro 2004, essa situação é completamente irrelevante para a organização do Mundial. Os custo passados e não recuperáveis não relevam nesta decisão.





NUNO MOUTINHO
Professor da Faculdade de Economia do Porto (FEP)




No passado dia 18 de Março, empresários do sector privado do turismo espanhol pertencentes à «Mesa do Turismo» declararam que vão apoiar a Real Federação Espanhola de Futebol na iniciativa de obter, juntamente com Portugal, a sede do Mundial de Futebol de 2018. Esta ideia tinha sido lançada pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol em Novembro de 2007, acolhida com entusiasmo pelos Presidentes das Ligas Profissionais de Futebol de Portugal e Espanha, mas com alguma indiferença por parte da Federação Espanhola. Em Portugal, o apoio político à ideia foi condicionado pelas palavras do Presidente da República que considerou que o país tem «outras prioridades». Sinceramente, acredito que estas palavras do economista Cavaco Silva são influenciadas pela sua reflexão sobre a organização do Euro 2004 e sobre o impacto económico deste evento.


O Europeu de futebol organizado no nosso país teve algumas consequências negativas que ninguém poderá apagar. Tudo começou na própria candidatura e na megalomania do número de estádios envolvidos. O Euro 2000, realizado pela Bélgica e pela Holanda, bem mais prósperos que Portugal, apenas precisaram de sete estádios, dos quais dois novos. O Euro 2008, a realizar na Áustria e na Suíça, igualmente bem mais prósperos que Portugal, vão usar apenas oito estádios, aproveitando os recursos existentes, sendo apenas um, o da final, com capacidade para mais de 50000 pessoas.


O nosso país precisou de dez estádios, dos quais oito novos, sendo três deles com capacidade semelhante ao recinto da final do Euro 2008. Gastámos mais de mil milhões de euros de investimento público total, representando uma fatia importante desse investimento os empréstimos contraídos pelas sete autarquias que acolheram o Euro no valor de 290 milhões de euros para financiar obras relacionadas com o campeonato. Na sequência destes empréstimos, as câmaras terão que pagar juros no montante de 69,1 milhões de euros nos próximos 20 anos, sendo realmente questionável se os apoios públicos ao campeonato não poderiam ter tido uma utilização mais eficiente noutras áreas.


No entanto, o Euro 2004 teve um impacto líquido sobre a Economia Portuguesa positivo, apesar de pouco significativo. De acordo com o estudo sobre a Avaliação do Impacto Económico do Euro 2004, coordenado por Manuel Victor Martins, do ISEG, para o período de realização do campeonato, a produção terá aumentado em 1906,1 milhões de euros, representando uma contribuição para o produto interno bruto (PIB) de apenas 0,11% em 2002 e 2004 e de 0,32% em 2003. Para além disso, há efeitos positivos que nunca os iremos quantificar com exactidão e que têm a ver com o reforço da imagem positiva do país no Exterior, fruto da boa organização do evento e da venda directa de Portugal como marca, directamente nos países participantes e indirectamente através dos meios de comunicação.


Assim sendo, não vejo razões para a candidatura conjunta à organização do Mundial de Futebol não avançar. Mesmo que acreditemos, como eu e como o Presidente da República, que poderíamos ter gasto menos dinheiro com o Euro 2004, essa situação é completamente irrelevante para a organização do Mundial. Os custo passados e não recuperáveis não relevam nesta decisão. O país tem apenas que pesar os benefícios e os custos da organização deste evento. Se conseguirmos efectuar uma candidatura com baixos custos, em que não se construam mais estádios e em que se rentabilize os já existentes, muitos deles com graves problemas operacionais, associados às baixas receitas geradas, a decisão parece-me óbvia: devemos procurar organizar o evento.


Curiosamente, num estudo de opinião da Eurosondagem, realizado uma semana depois de Cavaco Silva ter afirmado que o país tem "outras prioridades", 63% dos inquiridos consideram que o Campeonato do Mundo seria bem vindo, estando apenas 22% contra esta ideia. Estes números revelam a paixão pelo futebol por parte dos portugueses, mas também que existe a percepção clara que uma eventual candidatura conjunta com Espanha à organização do Mundial não é um projecto megalómano, mas antes uma forma de rentabilizar os investimentos efectuados para o Euro.


Esta é também a minha opinião: numa candidatura conjunta, não teríamos que construir mais nenhum estádio, mais nenhuns acessos, mais nenhuma infraestrutura, bastaria utilizar todos os recursos que agora dispomos. Penso que as autoridades portuguesas não deveriam perder muito tempo a discutir este assunto, mas antes esforçarem-se para convencer “nuestros hermanos” a se envolverem activamente neste projecto. E agora que o assunto começa a ser discutido com alguma seriedade na nossa vizinha Espanha e que já existem algumas pressões do sector do turismo para a ideia avançar, esta é a hora certa para o lobbying funcionar. Boa Páscoa!

domingo, 23 de março de 2008

ENTREVISTA GAZETA DO FUTEBOL*


ÁLVARO BRAGA JÚNIOR

PRESIDENTE DA SAD DO BOAVISTA



"ACTUAL ADMINISTRAÇÃO RETOMOU CREDIBILIDADE DO BOAVISTA"



JOSÉ PEDRO PINTO (entrevista)
PATRÍCIA MARTINS (fotos)



Álvaro Braga Júnior dispôs as cartas em cima da mesa e analisou o actual momento desportivo do Boavista com a Gazeta do Futebol. A luta pela Europa, a continuidade – ou não – de Jaime Pacheco, a estrutura do plantel, casos particulares de jogadores e o futuro «axadrezado» foram os temas principais desta conversa com o actual Presidente da SAD do Boavista. Tudo para ouvir em mais uma ENTREVISTA GAZETA DO FUTEBOL.





* - por impedimentos técnicos, não pudemos executar a opção «embed» directamente do site imeem.com nem apresentar mais fotos da entrevista com Álvaro Braga Júnior. Cientes de que os nossos visitantes nos desculparão por esta falha, lamentamos o sucedido.

sábado, 22 de março de 2008

CRÓNICA GAZETA DO FUTEBOL

VITÓRIA DE SETUBAL 0-0 SPORTING (3-2 G.P.)




PRIMEIRA TAÇA DA LIGA DECIDIDA POR EDUARDO




PEDRO ROCHA




O Setúbal venceu, esta noite, a primeira edição da Taça da Liga Portuguesa. A equipa sadina entrou, mais uma vez, na história do nosso futebol. No jogo épico desta noite, a equipa de Carvalhal lutou bastante e na hora de decidir, Eduardo disse presente. O jogo foi bastante calmo, por vezes entediante e sem qualquer ocasião clara de golo, tal e qual foi esta Taça da Liga. As duas equipas entregaram-se em campo, mas, sem grande inspiração, não conseguiram chegar ao golo. O Sporting apresentou-se bastante apreensivo nesta final. Não assumiu o jogo, nem tirou partido do favoritismo que tinha antes da partida. Sem personalidade, os jogadores leoninos arrastaram-se no terreno de jogo sem criar uma única situação de golo. Acabaram por perder no pesado fardo das grandes penalidades. O Vitória jogou tranquilo, sem grandes riscos mas sem cometer erros e acabou mesmo por ter a melhor ocasião de golo com uma bola ao poste. Nas grandes penalidades, Eduardo esteve fantástico.


RESPEITO. Assim começou o jogo. As duas equipas defrontavam-se pela quarta vez (P.Bento não conseguiu derrotar Carvalhal em nenhuma) esta época, e ambos os treinadores trataram de frisar isso. Os jogadores encaixaram tacticamente desde o início e por isso não existou nenhuma oportunidade de golo nos primeiros minutos. Tanto Paulo Bento como Carvalhal não surpreenderam utilizando os seus esquemas habituais. No Sporting, Vukcevic jogou ao lado de Liedson e Izmailov jogou no meio-campo relegando Pereirinha para o banco de suplentes. No Vitória, o habitual 4-3-3 com liberdade total para o trio da frente: Gama, Leandro e Pitbull. No primeiro tempo, o jogo foi bastante disputado e equilibrado. O Sporting teve mais posse de bola mas não conseguiu tirar partido dessa superioridade. O Setúbal mais objectivo chegava com maior facilidade à área leonina mas falhava sempre no último passe. Assim, sem surpresa, chegou-se ao intervalo empatado.


OCASIÕES? O segundo tempo foi uma autêntica cópia do primeiro, com duas diferenças de pormenor. Primeiro, o Vitória teve a melhor (e única?!) ocasião da partida aos 50 minutos. Depois de uma má reposição de Patrício, Veloso foi obrigado a cometer falta sobre Pitbull perto da área leonina. Na sequência da falta, o brasileiro atira à base do poste direito de Rui Patrício. A segunda diferença foi a tentativa do Sporting de se superiorizar ao Vitória. Com as entradas de Pereirinha e Adrien, a equipa subiu de rendimento e pressionou mais os homens do Vitória. Contudo não conseguiu criar uma situação clara de golo. Liedson terminou o jogo sem um único remate à baliza. O Vitória quebrou um pouco nos últimos quinze minutos mas defendeu bem, sempre atento não cometeu qualquer erro que colocasse em causa a sua baliza. Com o fim dos noventa minutos vieram as grandes penalidades. O Sporting não arrumou com o seu pesado estigma das grandes penalidades. O Vitória limitou-se a marcar tranquilamente os três primeiros e depois deixou tudo nas mãos de Eduardo, e este não desiludiu. O guardião tratou de mandar mais um recado a Scolari e defendeu três. Polga, Liedson e Izmailov, os três leoninos não conseguiram marcar e os sadinos acabaram vitoriosos. Vitória justa do querer e da força face à apatia leonina.


Pedro Proença
Sereno.Um jogo fácil para o árbitro lisboeta que não complicou. Bem no critério disciplinar somente duas dúvidas em noventa minutos, uma para cada lado. Aos 14min., Pitbull surge na área e parece ser empurrado por Abel. Perto do fim, Grimi escapa-se pela esquerda e não parece fazer qualquer falta sobre Janício, infracção que
Proença descortinou.Os auxiliares estiveram bastante bem.





EDITORIAL


UMA NOVA ESTRATÉGIA

PARA A TAÇA DA LIGA



Hermínio Loureiro terá que se debruçar sobre esses dois «dossiers»: um modelo mais atractivo e que potencie a competição no sentido do futebol-espectáculo, e uma maior rentabilização financeira para os clubes participantes. Sem isso, nada feito. Batemos outra vez na estaca zero.




É já daqui a poucas horas que se disputa a primeira final da Taça da Liga portuguesa. Setúbal e Sporting trilharam a estrada até ao Algarve de forma quase exemplar, com exibições acima da média e (porque não dizê-lo?) alguma sorte à mistura.


Ainda assim, a primeira edição da Carslberg Cup não fica marcada pelo espectáculo. Este esteve sempre na linha da frente no que às expectativas do Presidente da Liga de Clubes diz respeito, mas importa salientar o longo caminho que Hermínio Loureiro tem ainda a percorrer para trazer sucesso a esta nova competição, nomeadamente no que ao modelo e à parte financeira diz respeito.


Hermínio Loureiro terá que se debruçar sobre esses dois «dossiers»: um modelo mais atractivo e que potencie a competição no sentido do futebol-espectáculo, e uma maior rentabilização financeira para os clubes participantes. Sem isso, nada feito. Batemos outra vez na estaca zero.


É preciso levar mais gente aos estádios, Sr. Presidente da Liga de Clubes. Que fazer somente com 5.000 pessoas em Setúbal para assistir a um Vitória - Benfica? Baixar os preços dos ingressos pode ser meio caminho andado, mas uma melhor publicitação do espectáculo e, sobretudo, a ausência de transmissões televisivas maciças podem levar ao atingir desse objectivo. No entanto, o modelo poderia ainda ser potenciado na totalidade se os «três grandes» não corressem o risco de serem eliminados logo nas primeiras eliminatórias da competição, mas isso seria tema para uma boa conversa de café.


No que toca à rentabilização financeira, a Taça da Liga 2007/2008 gerou 3 milhões de Euros em prémios. Pouco, acha muita gente, e com razão. Quando o parceiro oficial da competição é a UNICER, representante da Carslberg em Portugal, muito mais poderia ter sido conseguido, mesmo em época de estreia. Os clubes da Liga Portuguesa e Liga de Honra ficariam bem melhor ressarcidos dos jogos que lhes preenchem muitas quartas-feiras, para além da motivação extra de verem entrar nos seus cofres verbas um pouco mais elevadas.


Pede-se uma nova estratégia para a Taça da Liga 2008/2009, sr. Hermínio Loureiro. Para bem do futebol português, já cheio de promessas incumpridas e show-off futebolístico, e vazio do que é mais importante: dinheiro e espectáculo garantido.

sexta-feira, 21 de março de 2008

DOMINGO: ENTREVISTA GAZETA DO FUTEBOL


ÁLVARO BRAGA JÚNIOR
, PRESIDENTE DA SAD DO BOAVISTA



"ACTUAL ADMINISTRAÇÃO RETOMOU CREDIBILIDADE DO BOAVISTA"




A actualidade desportiva do futebol «axadrezado» em discussão na Gazeta do Futebol. Uma entrevista em registo áudio, para ouvir domingo. Não perca!



ESTA SEMANA, ESCREVO EU...



CRISTIANO RONALDO

O SUPER-JOGADOR



Figo, Rui Costa, Ronaldo, Totti, Beckham, João Pinto, Zidane, Raul, Deco, Nedved, Del Piero, Ryan Giggs, Ibrahimovic, Quaresma, Kaká, Messi, Anderson, Nani, Robinho, Bojan, entre tantos outros… Em nenhum deles encontro alguém que seja tão bom jogador e tão completo como Cristiano Ronaldo.



ANDRÉ MATOS LEITE



Cristiano Ronaldo bateu, no dia 19 de Março, o recorde de golos do mítico extremo do Manchester United: George Best. O irlandês tinha conseguido marcar 32 golos numa só época. O português, ainda com jogos por disputar, já leva 33. Ronaldo é um verdadeiro fenómeno e, na minha opinião, o melhor jogador do mundo.


Quaresma, jogador do Porto, é extremamente virtuoso, capaz de algumas das mais “loucas” fintas que já vi. Ronaldo, sem tanto virtuosismo, é muito mais eficaz do que o “Harry Potter do Dragão”. Kaká, que recebeu o prémio de melhor do mundo, é um dos melhores tecnicistas da actualidade. Ronaldo, que ficou em terceiro lugar, é tão bom como o brasileiro “na relva” e completa com um bom jogo “no ar”.


Não há nada como ver o número 7 do United a jogar. Quer seja a correr em direcção à baliza, a ir à defesa ajudar os companheiros (coisa que faz mais vezes do que parece) ou a marcar livres, Cristiano Ronaldo maravilha adeptos de todo o mundo. Os “red devils” aplaudem-no, os fãs adversários assobiam-no, todos sabem que ele é o melhor. Os livres directos do madeirense são algo absolutamente surreal: a bola voa como uma pedra, tensa, descreve um arco mortífero para qualquer guarda-redes (a meio do voo inicia uma trajectória descendente muito repentina).


Durante os últimos anos temos assistido ao surgir de alguns jogadores com qualidades excepcionais: Figo, Rui Costa, Ronaldo, Totti, Beckham, João Pinto, Zidane, Raul, Deco, Nedved, Del Piero, Ryan Giggs, Ibrahimovic, Quaresma, Kaká, Messi, Anderson, Nani, Robinho, Bojan, entre tantos outros… Em nenhum deles encontro alguém que seja tão bom jogador e tão completo como Cristiano Ronaldo. Ele é o super-jogador, aquele com que se pode sempre contar para resolver os jogos. Aquele que com a bola no chão ou no ar é capaz de a disputar com os melhores. Aquele que ultrapassou o incrível George Best. Aquele que, com apenas 23 anos, pode ainda conseguir o recorde de golos numa época de todos os jogadores do Manchester. Com 33 golos, faltam-lhe apenas 13 para chegar à marca de Denis Law, avançado que nos anos 60 marcou 46 golos numa época ao serviço do clube inglês. Ronaldo é o “Senhor Recordes”. Tem-nos batido na Premiership desde que lá chegou. Toda a Inglaterra está rendida ao fenómeno lusitano e uma coisa é mais que certa: em terras de sua majestade, país de onde irradiou o futebol, o português Cristiano Ronaldo é rei.




quinta-feira, 20 de março de 2008

CRISTIANO RONALDO ULTRAPASSA GEORGE BEST



CRISTIANO RONALDO ULTRAPASSOU O NÚMERO DE GOLOS MARCADOS POR GEORGE BEST DURANTE UMA ÉPOCA AO SERVIÇO DO MANCHESTER UNITED.


PATRÍCIA MARTINS


No jogo de ontem do Manchester United frente ao Bolton, Cristiano Ronaldo foi responsável por dois golos. Agora, o português já leva 33 golos marcados em jogos oficiais esta época e ultrapassa a marca de Best em 1967/1968.

Foi já há 40 anos que Best realizou a sua melhor época na qual apontou 32 golos. Ronaldo tem agora à sua frente na lista de melhores marcadores do Manchester United Tommy Taylor (34), Denis Law (46) e Ruud van Nistelrooy (36).

O internacional português conta com 24 golos na Liga Premier, três na Taça de Inglaterra e seis na Liga dos Campeões. Ao bisar esta quarta-feira frente ao Bolton, Cristiano Ronaldo volta a isolar-se na corrida à Bota de Ouro, prémio entregue pelas European Sport Magazines.


Reveja aqui o segundo golo:





FONTES

GUIMARÃES: UMA INCÓGNITA CHAMADA GHILAS



NEGOCIAÇÕES PARA RENOVAÇÃO DE CONTRATO COM O ARGELINO ESTÃO A DIFICULTAR TODO O PROCESSO. HÁ VONTADE DE AMBAS AS PARTES, MAS TAMBÉM HÁ CLUBE INTERESSADOS NO AVANÇADO QUE TERMINA CONTRATO COM OS VIMARANENSES NO FINAL DESTA ÉPOCA.



JOSÉ PEDRO PINTO



Kamel Ghilas está na ordem do dia em Guimarães. O avançado argelino e a direcção do Vitória local encetaram negociações para a renovação do vínculo contratual, mas os valores colocados em cima da mesa e um eventual interesse de outros emblemas (portugueses e estrangeiros) pode vir a bloquear todo o processo, não obstante a enorme vontade de ambas as partes em conduzi-lo ao sucesso.


Os representantes de Ghilas e a direcção do Vit. Guimarães estiveram ontem reunidos durante a partida da Liga Intercalar, que opôs os vimaranenses ao Gondomar, mas os valores propostos não agradaram aos agentes do avançado argelino. Lionel Ferlaud e Jean Pierre de Salvo não terão ficado nada agradados com este aspecto em particular pois, como afirmou Ferlaud, "Ghilas aprecia a cidade de Guimarães e adora o Vitória, mas tem de proteger a sua carreira. O percurso de um jogador é curto e o Ghilas tem de olhar pela sua vida da melhor forma”. A proposta apresentada por Emílio Macedo, presidente do Vit. Guimarães não será, tudo indica, aceite pelos representantes do jogador, tanto mais que o próprio líder vimaranense confirmou que "ainda não há acordo" entre as partes.


Mas, curiosamente, Ghilas não partilha da perspectiva dos seus representantes. O atleta sente-se bem em Guimarães e confirma apenas um cenário: o de que a renovação está bem encaminhada. "Está tudo encaminhado. Falta apenas falarmos de algumas coisas para que tudo fique resolvido. (...) Se a Direcção quiser que eu renove por dez anos, assino na hora, não há problema. Gosto da cidade, gosto do clube, estou bem aqui, não tenho razões para querer mudar".


Kamel Ghilas tem-se revelado uma peça nuclear na grande época do Vit. Guimarães. O avançado argelino, de 24 anos, é já o melhor marcador da sua equipa, com 6 golos, e muitos clubes estão já à espreita de um eventual falhanço na renovação com o Vitória para avançar para a sua contratação.





FONTES




quarta-feira, 19 de março de 2008

SÁBADO: TAÇA DA LIGA COM DESTAQUE NA GAZETA DO FUTEBOL




É a primeira edição da Carlsberg Cup no futebol português. A final entre Setúbal e Sporting está marcada na agenda da Gazeta do Futebol:



Não perca, após a partida, a CRÓNICA GAZETA DO FUTEBOL, assinada por Pedro Rocha.



GAZETA DO FUTEBOL

LIGA INTERCALAR: BRAGA E GONDOMAR GOLEIAM


PATRÍCIA MARTINS


Na sétima jornada do Torneio de Primavera da Liga Intercalar o Gondomar venceu o Guimarães por 4-1. Apesar da derrota, os vimaranenses continuam na liderança da competição, embora apenas um ponto mantenha a diferença do segundo classificado.

Na recepção do Sporting de Braga ao Leixões assitiu-se a mais uma chuva de golos. A equipa da casa venceu os matosinhenses por 6-2 com golos de Matheus e Pedro, que bisaram, e ainda Linz e Philco. Jaime e Diogo Valente marcaram pela equipa visitante.

O FC Porto venceu o Penafiel por 2-1, com Marco Aurélio e Mariano Gonzalez a apontaram os golos dos azuis. Jean fez o tento do Penafiel.

Já o Boavista saiu derrotado da Póvoa de Varzim. Tito e Malafaia foram os marcadores de serviço.

A partida entre o Trofense e o Desportivo das Aves realiza-se na próxima sexta-feira.


FONTES:

SELECÇÃO: CONVOCATÓRIA TRAZ NOVIDADES


ANDRÉ MATOS LEITE


Já foi revelada a lista dos 20 jogadores que, dias 26 de Março, vão representar Portugal no particular contra a Grécia. Miguel Veloso, Carlos Martins e Simão Sabrosa são alguns dos jogadores que regressam aos convocados de Luiz Felipe Scolari.

No extremo oposto, Deco e Bosingwa, por lesão, e Quim, Petit, Maniche e Makukula, por opção técnica, não foram chamados para este encontro de preparação para o Euro 2008.

Dia 12 de Maio vai ser divulgada a convocatória final para o Europeu da Áustria e da Suíça, competição que se inicia a 7 de Junho de 2008.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Ricardo (Betis, Esp) e Rui Patrício (Sporting).

Defesas: Bruno Alves (FC Porto), Caneira e Miguel (Valência, Esp), Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho (Chelsea, Ing), Fernando Meira (Estugarda, Ale) e Jorge Ribeiro (Boavista), Pepe (Real Madrid, Esp).

Médios: Raul Meireles (FC Porto), Carlos Martins (Recreativo de Huelva, Esp), João Moutinho e Miguel Veloso (Sporting)

Avançados: Cristiano Ronaldo e Nani (Manchester United, Ing), Ricardo Quaresma (FC Porto), Simão Sabrosa (Atlético Madrid, Esp) Nuno Gomes (Benfica) e Hugo Almeida (Werder Bremen, Ale).


Fontes

Record
MaisFutebol

terça-feira, 18 de março de 2008

BÉTIS CASTIGADO COM DERROTA


O BETIS DE SEVILHA FOI CASTIGADO, ESTA TARDE, COM A DERROTA NO JOGO DO PASSADO DOMINGO FRENTE AO ATHLETIC DE BILBAO. ALÉM DA DERROTA, A EQUIPA DO GUARDA-REDES RICARDO VÊ TAMBÉM O SEU ESTÁDIO INTERDITADO.


PEDRO ROCHA


Saiu esta tarde o castigo para o Bétis, na sequência da agressão ao guardião Armando no jogo frente ao Athletic Bilbao. A equipa sevilhana perde automaticamente o jogo que foi interrompido a 21 minutos do final. Para além disso, o seu estádio, Manuel Ruiz de Lopera, fica interdito por dois jogos. A equipa de Ricardo foi ainda multada em 9 mil euros.

Recorde-se que, no passado Domingo, aos 68 minutos, o guardião do Athletic Bilbao, Armando, preparava-se para bater um pontapé de baliza, quando foi atingido por uma garrafa de água. A agressão resultou num corte junto ao olho direito do guardião basco. O árbitro da partida terminou, imediatamente, o jogo. Na altura, a equipa basca vencia a equipa de Ricardo por 2-1.

Com este castigo da Real Federação Espanhola a equipa do Bétis fica numa posição ainda mais delicada na Liga Espanhola. O Bétis é, neste momento, 16º classificado na Liga mas com os mesmos pontos do Recreativo, 18º, que se encontra já em zona de descida.


Fonte




ITÁLIA: MIGUEL GARCIA ABANDONA REGGINA




RESCISÃO POR MÚTUO ACORDO ENTRE O DEFESA PORTUGUÊS E O CLUBE ITALIANO. GARCIA NÃO JOGOU SEQUER UM MINUTO COM A CAMISOLA DA REGGINA EM JOGOS OFICIAIS.




JOSÉ PEDRO PINTO



Miguel Garcia abandonou a Reggina. O lateral-direito português e o clube italiano acertaram a rescisão amigável do vínculo, já que o ex-jogador do Sporting nunca alinhou, esta época, pelo actual antepenúltimo classificado da Serie A.


Garcia havia chegado à Reggina no último defeso, em Julho de 2007, a custo zero, proveniente do Sporting, mas a vida do atleta de 25 anos não se revelou nada fácil no campeonato transalpino. Nenhum minuto registado com a camisola da Reggina provocou uma saída previsível, da qual já se falava há algumas semanas. O habitual esquema táctico de três defesas usado pelo técnico Nevio Orlandi e a concorrência de defensores como Bruno Cirillo, Alvarez ou Stadsgaard prejudicaram a época de Miguel Garcia.


O defesa português abandona a Reggina quando a equipa se encontra na 18ª posição da Serie A (antepenúltima da tabela), com 25 pontos, a um ponto do Parma, primeira formação acima da «linha-de-água».




FONTES



SPORTING RECUPERA TERRENO



ANDRÉ MATOS LEITE


O Sporting venceu o Nacional da Madeira numa goleada por 4-1. A vitória da turma de Paulo Bento permitiu aos “leões” voltar a ver o segundo lugar de perto (estão a quatro pontos do Benfica e do Guimarães).

A primeira parte mostrou um grande jogo em que se adivinhava muitos golos… mas não para o lado de uma só equipa. Com trocas de oportunidades constantes, ambas as formações tiveram hipótese de inaugurar o marcador. No entanto, as pontarias estavam desafinadas e os guarda-redes exibiam-se a bom nível. Do lado dos madeirenses Fellype Gabriel mostrava-se como o elemento mais perigoso enquanto que, no Sporting, as boas jogadas de ataque eram desperdiçadas, na sua maioria, por Tiuí.

Para a etapa complementar o treinador dos “leões” fez entrar Vukcevic para o lugar de Tiuí. O montenegrino fez toda a diferença aos 55 minutos quando os verdes e brancos abriram a contagem dos golos. Após o seu remate, bloqueado pela defesa adversária, a bola sobrou para Pereirinha que deu a Liedson a oportunidade de marcar o primeiro do encontro. O brasileiro não desperdiçou e fez o 1-0. O Sporting estava lançado e aos 57 e 59 minutos João Moutinho e Liedson fazem o segundo e o terceiro golos leoninos. O Nacional não conseguia suster a pressão e o domínio do adversário e aos 63 minutos Ricardo Fernandes comete falta na área. Grande penalidade para o “leões” que Romagnoli não conseguiu converter. É já o quinto penálti falhado pelo clube de Alvalade esta época. Mas passados três minutos surgiu o quarto tento da turma de Paulo Bento. Moutinho consegue ganhar um ressalto à entrada da área e leva a bola para o seu interior. Patacas consegue o corte que vai ter com os pés de Yannick Djaló. O avançado não perdeu tempo e conseguiu marcar. O marcador mostrava agora 4-0, um resultado que nunca se esperaria após ver a primeira parte. Os madeirenses procuravam bater Rui Patrício, mas a partida já estava decidida. Só aos 90 minutos é que o Nacional conseguiu o golo de honra por Lipatín.



Fontes


Record

segunda-feira, 17 de março de 2008

ANÁLISE DA JORNADA




LÍDER A SETE PONTOS DO TRI




JOSÉ PEDRO PINTO



A jornada 23 da Bwin Liga viu o F.C. Porto dilatar a vantagem sobre o S.L. Benfica e confirmou o Vit. Guimarães como um dos mais sérios candidatos a arrecadar a última vaga rumo à «Champions». No acesso aos lugares europeus, o Boavista começa a espreitar uma possível entrada na Taça UEFA, para além dos bem posicionados Sp. Braga e Belenenses. Em lugares de descida permanecem U. Leiria e Paços Ferreira, mas os comandados de José Mota estão a apenas 3 pontos da salvação.


U. LEIRIA 0–1 VIT. GUIMARÃES
Na partida que abriu a jornada, na sexta-feira, se o Vit. Guimarães deu mais um passo rumo à consolidação de um lugar de acesso à pré-eliminatória da Liga dos Campeões, o Leiria afundou-se, uma vez mais, na última posição da tabela. O único golo vimaranense foi apontado aos 67’, por intermédio do argelino Ghilas.


ACADÉMICA 0 –0 BELENENSES
O empate a zero beneficiou mais os academistas do que a formação do Restelo. Os comandados de Domingos Paciência somaram mais um ponto precioso para fugirem á zona de despromoção, enquanto que o Belenenses perdeu uma boa oportunidade de ultrapassar o Sporting na 5ª posição. Foi uma partida «entretida», mas nem o facto de os de Belém terem jogado com dez unidades durante a 2ª Parte conseguiu levar os “estudantes” à vitória.


LEIXÕES 1-2 F.C. PORTO
O líder voltou a não escorregar na caminhada para o título, numa partida em que a vitória foi justa para o «dragão», embora algo sofrida. Os leixonenses marcaram primeiro, por Roberto, mas Lisandro e Tarik concretizaram a reviravolta no score. Os homens do Mar estão agora mais perto da linha de água.


PAÇOS FERREIRA 2-1 VIT. SETÚBAL
Foi apenas a segunda derrota dos sadinos fora de portas, mas foram três pontos que assentam que nem uma luva a um Paços sedento de migalhas para escapar à descida. Edson marcou os dois golos dos da casa; Ricardo Chaves apontou o tento solitário da turma de Carvalhal.


BOAVISTA 2-1 ESTRELA AMADORA
Continua a recuperação dos «axadrezados» na tabela classificativa. A equipa de Jaime Pacheco somou três pontos graças aos golos de Mateus e Jorge Ribeiro, já na segunda parte, enquanto que do lado da formação tri-color, foi Giancarlo a apontar o tento de honra.


SP. BRAGA 3-0 NAVAL 1º DE MAIO
O Braga de Manuel Machado tirou a barriga de misérias. Uma vitória robusta por três golos sem resposta trouxe um acréscimo de moral para o que resta do campeonato dos bracarenses. Já a Naval de Ulisses Morais sai vergada a uma derrota justa pelo que o adversário fez durante os 90’. Lopes, atleta navalista, apontou o primeiro golo do Braga, na própria baliza, logo aos 40 segundos; Wender e Jailson marcaram os restantes golos, já na 2ª Metade.


MARÍTIMO 1-1 S.L. BENFICA
Os «encarnados» voltaram a escorregar na luta pelo 2º lugar da Bwin Liga, ao registar um empate a uma bola no Funchal, frente ao Marítimo. Cardozo marcou para a formação lisboeta, ainda na 1ª Parte; Ytalo empatou a partida já na 2ª Metade. Foi uma partida nem sempre bem jogada em que os madeirenses tiveram as melhores chances de golo.


Hoje realiza-se ainda o Sporting-Nacional, para fechar a jornada 23. A partida está agendada para as 19h45m.


Confira, aqui, a classificação e resultados da Jornada 23 da Bwin Liga.