PEDRO ROCHA
José Mota tem mais uma dor de cabeça para resolver no plantel do Leixões. Chumbinho só poderá representar o clube em Janeiro. A federação portuguesa não permitiu a inscrição do brasileiro. O motivo é simples, o médio ofensivo foi inscrito este ano por três clubes brasileiros: São Paulo, Rio Claro e Sumaré. O problema é que a terceira inscrição foi feita ilegalmente por um procurador brasileiro sem conhecimento do jogador nem do seu empresário.
José Mota tem mais uma dor de cabeça para resolver no plantel do Leixões. Chumbinho só poderá representar o clube em Janeiro. A federação portuguesa não permitiu a inscrição do brasileiro. O motivo é simples, o médio ofensivo foi inscrito este ano por três clubes brasileiros: São Paulo, Rio Claro e Sumaré. O problema é que a terceira inscrição foi feita ilegalmente por um procurador brasileiro sem conhecimento do jogador nem do seu empresário.
Vítor Oliveira, director-geral do futebol leixonense, explicou, ontem, o caso e afirmou que pode levar o caso à FIFA. "Não há qualquer falha por parte do Leixões, porque estamos a falar de um jogador que neste ano actuou apenas por um clube, o Rio Claro. Não se trata de nenhum caso Marques ou Meyong, em que os atletas representaram mais de um clube. Acontece que nesta situação o empresário do jogador, Nelson Almeida, o Chumbinho e o Leixões estão a ser vítimas de habilidades que são férteis no Brasil".
A verdade é que Chumbinho foi inscrito por três clubes, apesar de ter jogado somente por um. O regulamento da FIFA refere relativamente a esta questão que um jogador só poderá ser inscrito por três clubes numa temporada e jogar somente por dois, logo Chumbinho terá mesmo que esperar até Janeiro para jogar pelo clube de Matosinhos.
O médio de 21 anos foi inscrito, na época 2007/08, no S. Paulo (Brasil), onde nunca participou num jogo oficial, mais tarde foi emprestado ao Rio Claro onde realizou alguns jogos (saindo por problemas disciplinares). Em Julho, Chumbinho foi contratado pelo Leixões por uma temporada. O problema é que no dia 8 de Maio, o jovem foi inscrito pelo Sumaré, clube da Série B do campeonato paulista.
Segundo o departamento de futebol profissional do Leixões, esta inscrição terá sido realizada por um agente desportivo da FIFA, que terá agido de má fé sem conhecimento do próprio jogador. Vítor Oliveira realçou esta ideia: “O jogador diz que realmente assinou um papel em branco, na altura com 17 anos, para essa pessoa gerir a carreira dele. Quando ele veio para a Europa, esse contrato foi accionado, aparecendo depois uma inscrição pelo Sumaré Atlético Clube, clube que o jogador nem conhece, e que foi anulada no mesmo dia”.
Assim, o Leixões pretende reunir-se com Nélson Almeida, empresário actual do jogador, para expor a situação à FIFA, alegando que a inscrição feita no Sumaré não deve ser considerada válida.
Sem comentários:
Enviar um comentário