O Presidente do Boavista renuncia ao resto do mandato na presidência do clube e coloca nas mãos de Pacheco a decisão sobre continuidade.
PATRÍCIA MARTINS
João Loureiro renunciou ao resto do mandato na presidência do Boavista. A duração do seu mandato ia até Dezembro, mas com esta reviravolta, a gestão do clube vai ter eleições já em meados de Novembro.
Até ao dia das eleições, João Loureiro continua a gerir com normalidade o clube axadrezado. No entanto, deixa em aberto a possibilidade, embora remota, de se recandidatar: «Não digo desta água não beberei, daqui até ao acto eleitoral ainda muita coisa pode acontecer, mas nesta altura o meu estado de espírito é para não me candidatar».
O ainda presidente do Boavista afirma que tomou a decisão após muita reflexão e com o objectivo de colocar os interesses do clube em primeiro lugar. João Loureiro deixou também uma justificação para o momento em que tomou a decisão: «Quem quer que seja que venha a dirigir o Boavista no futuro terá de poder tomar as decisões relativas à equipa principal dentro de um tempo útil. Se o meu mandato terminasse em Dezembro, como estava previsto, a tomada de posse só poderia ser feita em finais de Janeiro e por isso a nova direcção não poderia tomar as decisões que quisesse relativamente à equipa», disse, referindo-se ao facto do novo presidente assumir o clube praticamente no fecho do mercado de Inverno.
PATRÍCIA MARTINS
João Loureiro renunciou ao resto do mandato na presidência do Boavista. A duração do seu mandato ia até Dezembro, mas com esta reviravolta, a gestão do clube vai ter eleições já em meados de Novembro.
Até ao dia das eleições, João Loureiro continua a gerir com normalidade o clube axadrezado. No entanto, deixa em aberto a possibilidade, embora remota, de se recandidatar: «Não digo desta água não beberei, daqui até ao acto eleitoral ainda muita coisa pode acontecer, mas nesta altura o meu estado de espírito é para não me candidatar».
O ainda presidente do Boavista afirma que tomou a decisão após muita reflexão e com o objectivo de colocar os interesses do clube em primeiro lugar. João Loureiro deixou também uma justificação para o momento em que tomou a decisão: «Quem quer que seja que venha a dirigir o Boavista no futuro terá de poder tomar as decisões relativas à equipa principal dentro de um tempo útil. Se o meu mandato terminasse em Dezembro, como estava previsto, a tomada de posse só poderia ser feita em finais de Janeiro e por isso a nova direcção não poderia tomar as decisões que quisesse relativamente à equipa», disse, referindo-se ao facto do novo presidente assumir o clube praticamente no fecho do mercado de Inverno.
Questionado pelos jornalistas sobre uma eventual candidatura a presidente por parte do seu pai (Valentim Loureiro), respondeu: «Do que conheço, acho que isso está fora de hipótese».
Após deixar clara a sua decisão, João Loureiro passou a batata quente sobre a continuidade da equipa técnica para as mãos de Jaime Pacheco: «Ontem no final do jogo com o Belenenses tive oportunidade de falar com Jaime Pacheco, de lhe comunicar a minha decisão e de lhe perguntar se sentia ter condições para continuar à frente da equipa», referiu. «Eu não o vou demitir. A decisão sobre se Jaime Pacheco permanece ou não como treinador da equipa é inteiramente dele e da consciência dele. Pela ideia de homem honrado e íntegro que tenho do Jaime Pacheco, sinto que ele é a melhor pessoa para tomar essa decisão».
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