O Presidente da Federação Portuguesa de Futebol anunciou ontem, no Cazaquistão, que não pretende recandidatar-se.
PATRÍCIA MARTINS
Gilberto Madaíl, que se encontra no Cazaquistão a acompanhar a Selecção Nacional em mais um jogo de apuramento para o Euro-2008, afirmou ontem: «Não há impossíveis, mas é certo que não me vou candidatar. Tudo tem um princípio e um fim e só os ditadores saem por uma revolução ou com a morte. Eu quero sair pelo meu pé. Neste momento não sou candidato e nada me fará voltar atrás».
No entanto, Madaíl admite que quer cumprir o mandato até ao fim: «Tenho de ser realista e responsável e levar as coisas até ao final».
O presidente da FPF deixou no ar um desejo: «Seria muito bom sair com a vitória no Euro-2008, mas o que estamos aqui a discutir no Cazaquistão ainda é a qualificação.» Referindo-se ao jogo, Madaíl considera que a vitória é muito importante acrescentando que a selecção quer «vencer para continuar a dar muitas alegrias a Portugal».
No que diz respeito ao seu sucessor, Gilberto Madaíl destaca que «Tem de ser alguém que goste muito daquilo que faz, com grande espírito de sacrifício e que consiga controlar bem as cicatrizes que marcam esta função. Há muita gente que daria um bom presidente e muitos daqueles que criticam e embirram, até poderiam fazer um trabalho melhor. O que terá de haver é um projecto de continuidade, porque hoje a selecção portuguesa é altamente respeitada».
O final do seu mandato está previsto para 2011, mas o presidente já admitiu a possibilidade de convocar eleições antecipadas, quando for aprovado o novo regime jurídico das federações desportivas, na sequência da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto.
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