ANDRÉ MATOS LEITE
Este nem foi o melhor jogo dos “encarnados” esta época, mas o que é certo é que a vitória essencial à permanência nas competições europeias (foram eliminados da Liga dos Campeões, mas conseguem a Taça UEFA) foi conseguida. O primeiro golo foi conseguido muito cedo, aos seis minutos de jogo, com Cardozo a aproveitar um mau passe ao guarda-redes da defesa do Shakhtar. Vantagem do Benfica que nada tinha feito para conseguir o golo. Aliás, a equipa ucraniana bombardeava a defesa das “águias” com várias jogadas de perigo sem que fosse vislumbrada reacção por parte do clube da “Luz”. No entanto, aos 22 minutos de jogo, um contra-ataque permite a Maxi Pereira cruzar para Cardozo que cabeceia para o fundo das redes de Pyatov, fazendo o segundo dos “encarnados” e da sua conta pessoal. No resto da primeira metade da partida, raras foram as oportunidades “encarnadas” que quase só viam o Shakhtar jogar.
Na segunda parte tudo permaneceu igual. O clube de Donetsk atacava e o Benfica defendia sem conseguir aliviar a pressão da sua defensiva. O Shakhtar, que agora se via obrigado a ganhar, evidenciava o defeito que o seu adversário tivera toda a “Champions”: falta de eficácia. No final as “águias” voaram rumo à Taça UEFA graças à eficácia inspirada de Óscar Cardozo e às grandes defesas do guardião Quim.
Ficha do Jogo
Estádio Olímpico, em Donetsk (Ucrânia)
Árbitro: Kyros Vassaras (Grécia)
Shakhtar – Pyatov; Srna, Chygrynskiy, Kucher e Rat; Lewandowski (Hubschman, 57m); Ilsinho (Willian, 67m), Jadson e Fernandinho; Lucarelli (Gladkiy, 74m) e Brandão
Benfica – Quim; Nélson, Luisão, David Luiz e Léo; Katsouranis e Petit; Maxi Pereira (Luís Filipe, 83m), Rui Costa e Di María (Nuno Assis, 67m); Cardozo (Nuno Gomes, 90m)
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