domingo, 17 de fevereiro de 2008

CRÓNICA GAZETA DO FUTEBOL

LEIXÕES 2-2 BOAVISTA




DEFESA DE BETÃO TRAVA FORÇA DO MAR




ANDRÉ MATOS LEITE



O Leixões empatou em casa com o Boavista, a duas bolas, num jogo que só na segunda parte teve emoção… mas a emoção durou até ao fim. Dois golos de Jorge Gonçalves deram esperança ao conjunto de Matosinhos, mas as bolas paradas da «pantera» destruíram a vitória leixonense.



Com ambas as equipas a actuar em 4-3-3, durante a primeira parte parecia que nenhuma das formações conseguiria o golo: o Boavista, muito defensivo, travava todas as investidas da equipa do Mar e fazia-a tremer no contra-ataque, mas o trio ofensivo não finalizava da melhor maneira. Mateus chegou a apresentar-se no terreno mais como médio-ala do que como extremo. Aliás, os quatro amarelos com que os «axadrezados» terminaram os primeiros 45 minutos ilustravam bem o ênfase defensivo da «pantera». O ataque do Leixões chegou a parecer que ia dar frutos, mas, Jorge Gonçalves, o elemento mais esclarecido de Matosinhos, só conseguiu atingir o poste da baliza de Peter Jehle com meia hora decorrida.


A segunda parte prometia mais emoção logo a abrir com um livre perigoso para o Leixões seguido de uma simulação de Obi, avançado “axadrezado”, bem avaliada por Pedro Proença. Aos 55 minutos, o Boavista faz a primeira substituição e, nesse mesmo minuto, Obi aproveita um livre da esquerda e um erro defensivo matosinhense para marcar o primeiro golo do encontro. Carlos Brito fez entrar Paulo Machado e Cervantes para tentar dar a volta à partida, mas a defesa da «pantera» continuava intransponível. O técnico leixonense arriscou, tirou o defesa Ezequias para fazer entrar o avançado João Moreira e, passados 3 minutos, foi premiado. Aos 73, um contra-ataque em que Roberto e Paulo Machado combinam bem culmina no golo do empate, apontado por Jorge Gonçalves. Com a igualdade restabelecida, o “Mar” recuperou a sua força e, aos 80 minutos, Cervantes assiste Jorge Gonçalves que bisa colocando Matosinhos em alvoroço. 2-1 para o Leixões e a certeza de 3 pontos garantidos. A turma de Carlos Brito, empolgada pela vantagem, carregou no acelerador tentando atingir o terceiro. No entanto, seria o Boavista a tornar a marcar. A «pantera» acordou com a partida perto do seu final. Hussaine levou a bola pela esquerda e centrou para o segundo poste onde a defesa do conjunto de Matosinhos permitiu a Marcelão aparecer isolado. O defesa não perdoou e bateu Beto, fazendo o 2-2 final.


A arbitragem de Pedro Proença e seus pares foi de boa qualidade, avaliando bem as maioria das situações de jogo e impondo uma disciplina justa e que permitiu controlar eventuais situações de ânimos mais exaltados por parte dos jogadores.



Sem comentários: