ANDRÉ MATOS LEITE
Por duas vezes o Liverpool eliminou o Chelsea da “liga milionária”. Por duas vezes os “reds” destruíram a esperança dos “blues” de Mourinho de atingir a final da prova mais importante do futebol europeu. Desta vez, os “blues” de Avram Grant conseguiram ultrapassar a dor de cabeça do treinador português. 3-2 foi o resultado após prolongamento.
O Chelsea começou a partida a dominar, mas não conseguia furar a defesa montada por Rafael Benítez. Sob chuva intensa, o Liverpool não conseguia reagir e poucas foram as vezes em que conseguiu carregar sobre os “blues”. Só ao minuto 32 é que o encontro teve o primeiro momento de verdadeira emoção com o primeiro golo do Drogba. Inaugurava-se o marcador, em Stamford Bridge, com vantagem para a equipa da casa.
Na segunda parte as duas formações equilibraram-se, com os “reds” a conseguirem melhorar os seus ataques. Aos 64 minutos, o Liverpool fez acreditar os adeptos que voltaria a eliminar o adversário londrino da “Champions” com um golo de Fernando Torres a empatar, completamente, a eliminatória. 1-1 e, devido ao resultado da primeira-mão, ambas as formações viam-se obrigadas a conseguir mais um tento para avançarem para a final.
O prolongamento veio traduzir em golos o domínio, durante a primeira parte, do Chelsea. Aos 98 minutos, o golo de Lampard na conversão de uma grande penalidade e, aos 105, Anelka assiste Drogba que marca o segundo da sua conta pessoal e faz o 3-1 para a equipa da casa. Na segunda metade do prolongamento, os “reds” batalharam mais para conseguir a igualdade. No entanto, o golo de Babel, aos 117 minutos, foi insuficiente para salvar o Liverpool da eliminação da Liga dos Campeões.
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