Aconteça o que acontecer daqui para diante, (Vítor Oliveira e José Mota) são já uns vencedores pelos pontos e resultados que conquistaram, mas sobretudo pela visibilidade que estão a dar a jogadores desconhecidos, e que agora vêem escancaradas as portas do sucesso, com milhares de euros a entrarem pelos cofres do clube do Mar. Uma prova clara e inequívoca que só vende quem ganha. Humildade que chegue…
BERNARDINO BARROS
(Comentador da Rádio Renascença)
Anda o povo animado com o sobe e desce da classificação, estou a falar dos grandes, claro, porque o grande Leixões, apesar de ventos e marés, lá continua consolidado na primeira posição ao fim de dez jornadas. Equipa de gente humilde e trabalhadora, construída com a sagacidade de dois treinadores com créditos firmados, Vítor Oliveira, agora director desportivo, e José Mota, que bem merecem os elogios que têm recebido de todos os quadrantes. Aconteça o que acontecer daqui para diante, são já uns vencedores pelos pontos e resultados que conquistaram, mas sobretudo pela visibilidade que estão a dar a jogadores desconhecidos, e que agora vêem escancaradas as portas do sucesso, com milhares de euros a entrarem pelos cofres do clube do Mar. Uma prova clara e inequívoca que só vende quem ganha. Humildade que chegue…
Chegamos ao caso da Selecção nacional, que anda de mal a pior, e com o timoneiro, Carlos Queirós, a ameaçar pôr na tábua de bombordo, os que com ele não estão, ou melhor dizendo, os que se julgam intocáveis, e que não dão o seu melhor esforço à causa da Selecção. Não vou falar de nomes, mas os exemplos são mais que muitos, numa falta de humildade que chega a ser confrangedora. O jogo com o Brasil foi paradigmático, a pior exibição dos últimos anos, um resultado que envergonha, e a chacota de um Brasil que encontrou no seu caminho uns “tugas tenrinhos”. Que bem caiu à Selecção brasileira um adversário como Portugal, pois a vida não estava fácil para “seu” Dunga, já que no apuramento para o Mundial a “canarinha” vinha de três empates nos três últimos jogos em casa. Passividade estranha dos jogadores portugueses. Não gostam de jogos amigáveis? Não há prémios de jogo? Saibam ser humildes e joguem… é só isso que se vos pede.
Nas competições europeias há disparidade na marcha dos clubes portugueses. Sporting e FC Porto conseguiram, com maior ou menor dificuldade, o apuramento que se esperava para a fase de eliminatórias da Liga dos Campeões, com os dragões a poderem ainda aspirar ao primeiro lugar do grupo. Parabéns para Paulo Bento, primeira vez que alcança tal desiderato, e parabéns para Jesualdo Ferreira que faz o pleno, três passagens à segunda fase da «Champions» em outras tantas épocas. E ainda não é um treinador amado pelos portistas, olha se o fosse…
Na Taça UEFA, o Benfica tem o caminho quase certo, ficar pelo caminho, pois só uma conjugação de resultados excepcional lhes permite seguir em frente. Mas enquanto há vida, há esperança. O mesmo se pode aplicar ao Sp. Braga, que hipotecou nos últimos minutos dos jogos a possibilidade de passar à fase seguinte. Agora tem que ir ganhar a Herenveen, e não é muito fácil.
Última palavra para o melhor, o segundo e o terceiro melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, que lá conseguiu, com toda a justiça, diga-se, ganhar o troféu tão desejado. Não lhe ficou bem a afirmação, como também não lhe fica nada bem a “lavagem” às afirmações que fez e que pretendeu branquear no site do seu patrão.
Presunção e água benta…
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