OLHÃO PODE SER FELIZ
Por estes dias, Olhão é uma cidade com um esgar de felicidade no rosto. O Sporting Clube Olhanense, com as rédeas de Jorge Costa, é o 1º classificado da Liga de Honra, com o carimbo «JUVENTUDE» bem marcado na sua campanha quase incólume.
Certo: é um cliché. No final de cada primeira volta de uma época de futebol, o líder da Liga de Honra é alvo dos mais rasgados elogios, reportagens de bastidores e de toda a atenção que um clube pode receber. No horizonte longínquo, a meio-caminho da glória, vislumbra-se o convívio com a elite, a Liga Sagres, com os benefícios financeiros que de uma eventual promoção podem advir na mente de dirigentes, treinadores, jogadores e adeptos.
Por estes dias, Olhão pode assumir esse estatuto e é uma cidade com um esgar de felicidade no rosto. O Sporting Clube Olhanense, com as rédeas de Jorge Costa, é o 1º classificado da Liga de Honra, com o carimbo «JUVENTUDE» bem marcado na sua campanha quase incólume.
A aposta de um também jovem timoneiro num misto entre jogadores acabados de sair das “canteras” de F.C. Porto, Sporting e S.L. Benfica e outros mais experientes tem feito furor no segundo escalão sobretudo pelo bom doseamento e pelo equilíbrio demonstrados nos «11» iniciais que sobem ao relvado.
Ainda assim, mais do que essa feliz combinação, há que destacar a filosofia de jogo ofensiva e constante durante as 13 semanas com que a Liga de Honra nos brindou desde o início da época. Não é obra do acaso a vitória superiormente arrancada em Ponta Delgada, na jornada passada, o triunfo para a Taça da Liga frente à Naval 1º de Maio ou a vitória convincente em Freamunde, um terreno sempre complicado.
A salutar e certeira aposta de Jorge Costa faz Olhão sonhar com a subida, ainda antes da 1ª Volta, porque o Sporting local aparenta possuir uma estrutura suficientemente forte para aguentar as derrotas que se podem deparar em qualquer uma das 16 jornadas que ainda restam para o final da época.
O regresso de um emblema abaixo do Sado ao principal escalão do futebol português pode trazer uma nova cor ao futebol nacional, mas pode ainda fazer felizes alguns dos protagonistas desta bela estória: Castro, João Gonçalves e Ukra são alguns dos delfins de Jorge Costa que podem dar já o “salto” para os «grandes» no próximo defeso. E o próprio Jorge Costa, pois claro.
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