sexta-feira, 10 de agosto de 2007

COMENTÁRIO DA SEMANA

SE EU FOSSE PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL...


JOSÉ PEDRO PINTO


Primeiro:
nunca deixaria que os interesses e ditames dos grandes colossos do futebol mundial (FIFA e UEFA) atentassem permanentemente contra os direitos a que as «pequenas-grandes» nações do desporto-rei têm direito a usufruir: mais fundos para o desenvolvimento das pequenas esferas do futebol nacional; mais condições para que os jovens possam fazer aquilo que mais os satisfaz, conduzindo a bola no pé por campos relvados e com uma razoável assistência médica. A actual FPF prefere estar ao lado desses mesmos colossos, sentada a uma mesa em que vai comendo do mesmo bolo, não deixando sequer umas migalhas para os mais necessitados.

Segundo: reduziria de uma forma significativa o poder que as grandes associações de futebol do país têm, actualmente, nas acesas Assembleias Gerais da FPF e nas decisões que imanam, todos os dias, de uma instituição que se diz de interesse público.

Terceiro: efectuaria uma autêntica purga no Conselho de Disciplina e no Conselho de Justiça. Estes órgãos precisam de seguir o mesmo rumo que Hermínio Loureiro deu à Comissão Disciplinar da LPFP - a entrada de jovens magistrados com vontade de trabalhar e de decidir rapidamente casos de celeuma jurídica e disciplinar no nosso futebol – e evitar a manutenção dos ancestrais “dinossauros” que ainda hoje ocupam o cadeirão do poder.

Quarto: produziria algumas alterações ao funcionamento e elementos do actual Conselho de Arbitragem. É preciso ouvir os árbitros em tudo o que diga respeito a esta área (algo que o CA não faz…). É preciso haver uma melhor gestão de recursos humanos por parte de quem preside e de quem auxilia, mas também uma maior competência e prontidão na resolução dos problemas.

Quinto: assegurar-me-ia de que o «dossier» Selecções Jovens teria uma particular atenção, tendo em vista evitar situações menos próprias despoletadas por casos de indisciplina, mas não só. É preciso virar as atenções, de uma forma definitiva, para a “fornada” de treinadores que todos os anos concluam os respectivos cursos de formação. Jovens promissores e extremamente competentes, estes técnicos têm ideias que vão sendo sucessivamente rejeitadas pela actual Direcção da FPF.

Sexto: desenvolveria, finalmente, o futebol feminino, ao nível de apoios a clubes desportivos que, no patamar seguinte, produziriam valores seguros para as selecções nacionais. Por arrasto, seria interessante desenvolver também a arbitragem de carácter feminino, dando às mulheres um igual acesso aos quadros de árbitros de cariz nacional, algo que, infelizmente, não acontece hoje.

Mas como tudo parece na mesma e não tenho um particular interesse em me candidatar a Presidente da FPF, é melhor esquecermos todas estas linhas que acima foram escritas.

2 comentários:

Anónimo disse...

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