domingo, 19 de agosto de 2007

LEIXÕES S.C. 1-1 S.L. BENFICA

IMAGEM: rr.pt

REPORTAGEM GAZETA DO FUTEBOL

MINUTOS FINAIS INTENSOS



JOSÉ PEDRO PINTO


Leixões e Benfica não foram além de um empate a uma bola, numa partida que marcava o regresso dos matosinhenses ao mais alto escalão do futebol português. Num encontro «morno» e em que nada saiu bem aos comandados de Fernando Santos, o Leixões mostrou garra e chegou a ameaçar fazer furor perante o poderio teórico do adversário. O resultado final foi alcançado já nos últimos instantes da partida.


A 1ª Parte foi inteiramente dominada pelos leixonenses. Carlos Brito montou uma equipa que demonstrou organização e rapidez nas saídas para o ataque e que ainda teve os melhores lances de perigo. Com uma linha média composta por China, Cervantes e Machado, o Leixões conseguiu controlar essa zona de influência com alguma destreza e mérito. Já o Benfica evidenciava problemas no controlo do jogo a meio-campo e uma dupla desinspirada na frente de ataque – Cardozo e Nuno Gomes -, ficando assim explicado o porquê de tão poucas incursões e remates á baliza do Leixões.


No que diz respeito à 2ª Parte, o Benfica reentrou em campo com vontade de querer decidir rapidamente o jogo e terá sido essa mesma circunstância a pesar junto dos jogadores no momento de criar jogadas de perigo: a pressa em resolver o jogo levou, consequentemente, às inúmeras perdas de bola perante um “11” leixonense que revelou, nesta etapa, uma capacidade de sofrimento enorme. Pressionados, os pupilos de Brito, recuaram para o último terço do terreno, é certo, mas conseguiram controlar a partida.


Ao minuto 89’, no entanto, o Benfica acabaria por marcar. Num canto cobrado por Rui Costa ao primeiro poste, Katsouranis sobrepôs-se, em altura, a toda a defensiva contrária, e desviou para a pequena-área onde Petit, sem qualquer tipo de oposição, finalizou de cabeça. Um erro que custou caro à equipa do Leixões.


Ainda assim, o golo do empate haveria de chegar no último suspiro dos recém-promovidos: nova falha defensiva (desta feita, do lado benfiquista) que deu a oportunidade a Nwoko, entrado na 2ª Parte, de repor a igualdade na partida. Fechava-se o jogo ao minuto 94’.


No que toca ao capítulo da arbitragem, Jorge Sousa e seus pares realizaram um bom trabalho. O juiz portuense foi discreto q.b. e uniformizou o seu critério ao longo da partida, rubricando uma exibição segura e eficaz.

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