quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ARBITRAGEM: "LEI NÃO É SUBJECTIVA!"

IMAGEM: rr.pt


A OPINIÃO É DE DIAZ VEGA, DIRECTOR DO COMITÉ TÉCNICO DA FEDERAÇÃO ESPANHOLA DE FUTEBOL, EM DECLARAÇÕES À RENASCENÇA: "A QUESTÃO DOS ATRASOS É PURAMENTE OBJECTIVA."



JOSÉ PEDRO PINTO



A recente polémica dos atrasos para os guarda-redes - desencadeada no F.C. Porto-Sporting de há duas jornadas atrás e continuada este último fim-de-semana, no Sporting-Belenenses - recebe, agora, mais uma contribuição para um eventual esclarecimento dessa matéria à luz das Leis de Jogo. Depois de a Comissão de Arbitragem (CA) da Liga de Clubes ter emitido, ontem, um esclarecimento sobre a sua posição quanto aos lances em discussão, foi hoje a vez do Director do Comité Técnico da Real Federação Espanhola de Futebol, Diaz Vega, contrariar a versão apresentada pela entidade presidida por Vítor Pereira, em declarações à Renascença.

A CA da LPFP reiterou, num comunicado publicado ontem no site desta instituição, que, no que diz respeito à lei que regula a questão dos atrasos para o guarda-redes (Lei 12), deixa de interessar a verdadeira intenção do jogador que efectua o atraso, competindo ao juiz que arbitra a partida decidir assinalar, ou não, essa mesma infracção. A CA defende, desta forma, a subjectividade do árbitro na interpretação de uma lei de jogo.

Opinião contrária tem Diaz Vega, reafirmando a objectividade da mesma lei. "É uma questão puramente objectiva. Depende tudo da intenção do jogador e não o contrário. Se o defensor tem a intenção de atrasar a bola para o seu guarda-redes e este a recolha com as mãos, deve ser assinalada a infracção. Caso se trate apenas de um corte, sem a mínima intenção de atrasar a bola para o seu guarda-redes, então não há qualquer tipo de falta."

Para além de estar à frente do Comité Técnico da Real Federação Espanhola de Futebol, Diaz Vega é também observador de árbitros da UEFA. Durante a sua carreira como árbitro de futebol, o espanhol apitou diversos jogos de Mundiais, Europeus, Olimpíadas, contando ainda com uma final da Liga dos Campeões e uma Supertaça Europeia no seu currículo.

Para já, não está programada nenhuma reacção da CA da LPFP a mais um ponto de vista contrário à sua interpretação das Leis de Jogo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Se esse senhor árbitro espanhol que foi uma nódoa ao serviço da arbitragem, diz que a lei é objectiva quando se fala em intencionalidade fico esclarecido quanto á burrice do mesmo.