JOSÉ PEDRO PINTO
A formação portuguesa entrou em campo a todo o gás, controlando o jogo a seu bel-prazer, mas as oportunidades só apareceram a partir dos 20': Léo, na esquerda, foi dos mais irrequietos, não olhando a meios para servir os seus colegas, embora sem efeitos práticos (Cardozo falhou uma grande oportunidade, aos 23'; Katsouranis, no final desta primeira etapa, deu a Boruc, guarda-redes do Celtic, a oportunidade de brilhar e safar para canto). Os golos não apareciam (apesar do domínio «encarnado») muito graças à boa organização defensiva dos escoceses.
Na 2ª Parte, tudo mudou: Camacho redefiniu as instruções ofensivas no balneário, e as oportunidades sucederam-se com relativa facilidade. Rui Costa, Rodriguez e Léo comandavam o capítulo das assistências para que tanto Bergessio como Cardozo pudessem finalizar. O que é certo é que nem as insistências de Rui Costa, com um remate portentoso de ângulo apertado, nem a mais flagrante, saída dos pés de Cardozo (de baliza completamente escancarada, conseguiu acertar no ferro) deram em golo para o Benfica. Somente já nos instantes finais da partida, aos 87', as «águias» conseguiram dar a machadada final no score da partida: Di María, entrado a meio da 2ª Parte, serviu com categoria Cardozo que, isolado na grande-área, não perdou e facturou o único golo do jogo.
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Massimo Busacca (Suíça)
Sem comentários:
Enviar um comentário