O DIRECTOR-GERAL DA SPORTING, SAD APRESENTOU A DEMISSÃO ONTEM, ALEGANDO FALTA DE CONDIÇÕES PARA CONTINUAR NO LUGAR.
JOSÉ PEDRO PINTO
Carlos Freitas bateu com a porta. O até ao dia de ontem Director-Geral da Sporting, SAD e responsável máximo pelo futebol profissional leonino apresentou a demissão a Soares Franco, alegando falta de condições para continuar a exercer as suas funções. No entanto, manter-se-á no cargo até Fevereiro, para que possa acompanhar o normal decorrer da época de transferências do mês de Janeiro. Miguel Ribeiro Telles procurará agora um eventual substituto para a saída de Freitas.
Em declarações prestadas à comunicação social ao fim da tarde de ontem, em Alvalade, o demissionário administrador verde-e-branco justificou a sua saída, após vários anos de trabalho dentro da estrutura da SAD, com “cansaço” e “injustiça”: “As razões são as mesmas que levaram à reflexão: cansaço, e sinto que é injusto o excessivo enfoque na minha pessoa relativamente a alguns momentos menos bons e decisões menos boas... e, quando isso não tem acompanhamento nos melhores momentos, é óbvio que me cansa". Carlos Freitas reiterou ainda as boas relações mantidas com a direcção encabeçada por Soares Franco, até porque a rescisão contratual foi estabelecida por mútuo acordo. “A saída é amigável. Não há indemnização. Ninguém ficou contente, mas entendem as minhas razões".
O ex-Director-Geral da SAD vinha sendo, nos últimos tempos, um dos principais alvos dos adeptos no que à má forma da equipa principal diz respeito. Um dos episódios que marcou a época para o administrador leonino aconteceu aquando do regresso do Sporting da Madeira, em finais de Outubro, após o decepcionante empate frente ao Nacional, e em que, em pleno aeroporto da Portela, se viu confrontado com algumas dezenas de adeptos que lhe pediram explicações de forma algo agressiva. Na altura, Freitas ausentou-se do clube por um breve período de reflexão, período esse em que decidiu sair, em definitivo, do Sporting, como confirmou ontem: “"A decisão estava tomada desde o período de reflexão. Na altura, estabeleci um entendimento com os administradores em que não seria o momento ideal para fazer essa comunicação para o exterior”. (ver notícia sobre este assunto)
Carlos Freitas chegou, pela primeira vez a Alvalade, em 1999, pela mão do então Director-Geral da SAD, Luís Duque, e marcou presença nos principais títulos do Sporting, nos últimos nove anos. Começou como assessor da SAD para o mercado de jogadores, mas cedo se notabilizou por trazer reforços de qualidade para o plantel do «leão», tendo chegado, após a crise directiva que culminou na saída de Dias da Cunha e José Peseiro, a Director-Geral da SAD e principal responsável pelo futebol leonino. Sai agora, numa altura em que o plantel principal atravessa uma crise aguda de resultados e que o coloca na 3ª posição da Liga Portuguesa, a 12 pontos do líder, F.C. Porto.
Em declarações prestadas à comunicação social ao fim da tarde de ontem, em Alvalade, o demissionário administrador verde-e-branco justificou a sua saída, após vários anos de trabalho dentro da estrutura da SAD, com “cansaço” e “injustiça”: “As razões são as mesmas que levaram à reflexão: cansaço, e sinto que é injusto o excessivo enfoque na minha pessoa relativamente a alguns momentos menos bons e decisões menos boas... e, quando isso não tem acompanhamento nos melhores momentos, é óbvio que me cansa". Carlos Freitas reiterou ainda as boas relações mantidas com a direcção encabeçada por Soares Franco, até porque a rescisão contratual foi estabelecida por mútuo acordo. “A saída é amigável. Não há indemnização. Ninguém ficou contente, mas entendem as minhas razões".
O ex-Director-Geral da SAD vinha sendo, nos últimos tempos, um dos principais alvos dos adeptos no que à má forma da equipa principal diz respeito. Um dos episódios que marcou a época para o administrador leonino aconteceu aquando do regresso do Sporting da Madeira, em finais de Outubro, após o decepcionante empate frente ao Nacional, e em que, em pleno aeroporto da Portela, se viu confrontado com algumas dezenas de adeptos que lhe pediram explicações de forma algo agressiva. Na altura, Freitas ausentou-se do clube por um breve período de reflexão, período esse em que decidiu sair, em definitivo, do Sporting, como confirmou ontem: “"A decisão estava tomada desde o período de reflexão. Na altura, estabeleci um entendimento com os administradores em que não seria o momento ideal para fazer essa comunicação para o exterior”. (ver notícia sobre este assunto)
Carlos Freitas chegou, pela primeira vez a Alvalade, em 1999, pela mão do então Director-Geral da SAD, Luís Duque, e marcou presença nos principais títulos do Sporting, nos últimos nove anos. Começou como assessor da SAD para o mercado de jogadores, mas cedo se notabilizou por trazer reforços de qualidade para o plantel do «leão», tendo chegado, após a crise directiva que culminou na saída de Dias da Cunha e José Peseiro, a Director-Geral da SAD e principal responsável pelo futebol leonino. Sai agora, numa altura em que o plantel principal atravessa uma crise aguda de resultados e que o coloca na 3ª posição da Liga Portuguesa, a 12 pontos do líder, F.C. Porto.
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