ANDRÉ MATOS LEITE
A Assembleia Geral Extraordinária da Liga de Clubes que decorreu hoje terminou sem que nenhuma decisão tivesse sido tomada. Os temas quentes foram a proposta do Leiria, relativa à descida de divisão dos clubes que têm dívidas, e o reatar da última Assembleia Geral, ou seja, dos protestos do Benfica relativamente às arbitragens.
Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD dos “encarnados”, foi o representante das “águias”. O membro do departamento jurídico do Benfica lamentou a ausência da acta da última assembleia sendo que, segundo ele, a presença da mesma “Era a forma mais clara e transparente para se perceber o que o Benfica disse na última assembleia”. Paulo Gonçalves falou, ainda, contra a data de convocação desta Assembleia: “Esta assembleia foi convocada um dia depois de ser conhecido o castigo ao presidente do Benfica que o inibe de estar presente, por críticas que ele fez à actuação de uma equipa de arbitragem que por acaso penalizou o Benfica e isso foi reconhecido pela comissão de análise da Comissão de Arbitragem”.
Quanto à proposta leiriense, o tema foi debatido, mas como não estava agendado, não houve qualquer tipo de deliberação em relação a esta questão. No entanto, o director desportivo do Leiria, espera que o assunto não acabe por aqui: “O nosso advogado (Castanheira Neves) vai pedir uma certidão da acta desta AG e, no prazo de uma semana, deve haver novidades". Jorge Pereira afirmou, ainda, que a proposta do clube do Lis não se deve à já confirmada descida de divisão, mas à igualdade desportiva: "Deu para perceber que hoje talvez tenha sido a Primavera do futebol português. Os clubes vão estar mais atentos e cada um vai passar a calçar o chinelo à sua medida. Não temos nada contra nenhum clube da Liga, nem fazemos isto porque estamos a caminho da Liga de Honra. Tem é de haver alguma moral e pé de igualdade entre os clubes. Houve muitos clubes que se juntaram a nós, sinal que isto vai crescer. Vamos estar todos a olhar uns para os outros e saber que estamos a bater-nos com as mesmas armas e argumentos". A proposta leiriense foi apoiada pelo Presidente do Beira-Mar, Artur Filipe, que considera que os aveirenses sofreram, a época passada, uma despromoção injusta pois tinham “tudo em dia aos jogadores e ao Fisco”, embora esteja certo que “clubes com dívidas alcançaram a manutenção”.
A Assembleia Geral Extraordinária da Liga de Clubes que decorreu hoje terminou sem que nenhuma decisão tivesse sido tomada. Os temas quentes foram a proposta do Leiria, relativa à descida de divisão dos clubes que têm dívidas, e o reatar da última Assembleia Geral, ou seja, dos protestos do Benfica relativamente às arbitragens.
Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD dos “encarnados”, foi o representante das “águias”. O membro do departamento jurídico do Benfica lamentou a ausência da acta da última assembleia sendo que, segundo ele, a presença da mesma “Era a forma mais clara e transparente para se perceber o que o Benfica disse na última assembleia”. Paulo Gonçalves falou, ainda, contra a data de convocação desta Assembleia: “Esta assembleia foi convocada um dia depois de ser conhecido o castigo ao presidente do Benfica que o inibe de estar presente, por críticas que ele fez à actuação de uma equipa de arbitragem que por acaso penalizou o Benfica e isso foi reconhecido pela comissão de análise da Comissão de Arbitragem”.
Quanto à proposta leiriense, o tema foi debatido, mas como não estava agendado, não houve qualquer tipo de deliberação em relação a esta questão. No entanto, o director desportivo do Leiria, espera que o assunto não acabe por aqui: “O nosso advogado (Castanheira Neves) vai pedir uma certidão da acta desta AG e, no prazo de uma semana, deve haver novidades". Jorge Pereira afirmou, ainda, que a proposta do clube do Lis não se deve à já confirmada descida de divisão, mas à igualdade desportiva: "Deu para perceber que hoje talvez tenha sido a Primavera do futebol português. Os clubes vão estar mais atentos e cada um vai passar a calçar o chinelo à sua medida. Não temos nada contra nenhum clube da Liga, nem fazemos isto porque estamos a caminho da Liga de Honra. Tem é de haver alguma moral e pé de igualdade entre os clubes. Houve muitos clubes que se juntaram a nós, sinal que isto vai crescer. Vamos estar todos a olhar uns para os outros e saber que estamos a bater-nos com as mesmas armas e argumentos". A proposta leiriense foi apoiada pelo Presidente do Beira-Mar, Artur Filipe, que considera que os aveirenses sofreram, a época passada, uma despromoção injusta pois tinham “tudo em dia aos jogadores e ao Fisco”, embora esteja certo que “clubes com dívidas alcançaram a manutenção”.
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