PROBLEMA PORTUGUÊS
Bem, para as restantes (qualificações), as «quinas» sofreram e muito para se qualificarem. A comunicação social, após o apuramento para o Euro 2008, chegou mesmo a questionar o técnico brasileiro como se a qualificação não tivesse sido atingida.
ANDRÉ MATOS LEITE
No último mês, a comunicação social e os adeptos têm protestado, em uníssono, contra a presença de Carlos Queiroz na selecção nacional. Depois de um início prometedor, a equipa das quinas perdeu pontos em três jogos (sete no total) e os lusitanos sentem a qualificação em risco. E agora pergunto-me: será isso razão para tanto criticarmos o novo seleccionador nacional?
Já nos “três grandes” é a mesma coisa. Chega um treinador novo, ganha o primeiro jogo: “Temos o melhor!!!”. O problema é que na jornada seguinte perde e aí... “Não vale nada, nunca gostei dele, é mandá-lo já de volta...” seguido de impropérios que não posso nem vou reproduzir. Existe maior erro?
Scolari saiu para o Chelsea e agora, com Queiroz ao leme da selecção, os portugueses choram de saudades do “Felipão”. Claro está que, como bons lusitanos que somos, temos memória curta quando tal interessa! Na era Scolari, Portugal passou por três competições: para a primeira, o ex-seleccionador nacional não precisou de se qualificar, mas para as restantes... bem, para as restantes as quinas sofreram e muito para se qualificarem. A comunicação social, após o apuramento para o Euro 2008, chegou mesmo a questionar o técnico brasileiro como se a qualificação não tivesse sido atingida.
No último Portugal – Albânia, os comentadores de uma certa televisão privada pareciam apoiar os adversários da formação lusa; logo após a derrota frente à Dinamarca, em que Portugal até jogou bastante bem, os jogadores e o seleccionador passaram de heróis a piores profissionais do desporto-rei do mundo. Que motivação têm, então, os atletas que tão acarinhados são nos respectívos clubes? Como pode o seleccionador fazer o seu trabalho? Já vi, por exemplo, Cristiano Ronaldo fazer três maus jogos seguidos pelo Manchester United sem que nunca os adeptos cessassem o seu fervoroso apoio. Chega de dizer mal! Chega de criticar!
Queiroz é um bom técnico, os jogadores são atletas exemplares! É preciso apoiá-los até ao fim. Se quiserem assobiar e dizer mal façam-no, mas façam-no apenas no final se a Selecção falhar. É preciso apoiar até ao fim e se depois do fim continuar a apetecer assobiar, bem... depois do fim sempre é menos mal.
Já nos “três grandes” é a mesma coisa. Chega um treinador novo, ganha o primeiro jogo: “Temos o melhor!!!”. O problema é que na jornada seguinte perde e aí... “Não vale nada, nunca gostei dele, é mandá-lo já de volta...” seguido de impropérios que não posso nem vou reproduzir. Existe maior erro?
Scolari saiu para o Chelsea e agora, com Queiroz ao leme da selecção, os portugueses choram de saudades do “Felipão”. Claro está que, como bons lusitanos que somos, temos memória curta quando tal interessa! Na era Scolari, Portugal passou por três competições: para a primeira, o ex-seleccionador nacional não precisou de se qualificar, mas para as restantes... bem, para as restantes as quinas sofreram e muito para se qualificarem. A comunicação social, após o apuramento para o Euro 2008, chegou mesmo a questionar o técnico brasileiro como se a qualificação não tivesse sido atingida.
No último Portugal – Albânia, os comentadores de uma certa televisão privada pareciam apoiar os adversários da formação lusa; logo após a derrota frente à Dinamarca, em que Portugal até jogou bastante bem, os jogadores e o seleccionador passaram de heróis a piores profissionais do desporto-rei do mundo. Que motivação têm, então, os atletas que tão acarinhados são nos respectívos clubes? Como pode o seleccionador fazer o seu trabalho? Já vi, por exemplo, Cristiano Ronaldo fazer três maus jogos seguidos pelo Manchester United sem que nunca os adeptos cessassem o seu fervoroso apoio. Chega de dizer mal! Chega de criticar!
Queiroz é um bom técnico, os jogadores são atletas exemplares! É preciso apoiá-los até ao fim. Se quiserem assobiar e dizer mal façam-no, mas façam-no apenas no final se a Selecção falhar. É preciso apoiar até ao fim e se depois do fim continuar a apetecer assobiar, bem... depois do fim sempre é menos mal.
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