domingo, 26 de agosto de 2007

F.C. PORTO 1 - 0 SPORTING

IMAGEM: record.pt


MEIRELES DECIDIU COM PORMENOR



F.C. PORTO TRIUNFA COM ERRO DE STOJKOVIC MAS NEM ASSIM DEIXA DE SER VENCEDOR JUSTO.



JOSÉ PEDRO PINTO



O F.C. Porto quebrou a série de invencibilidade fora de portas do Sporting , ao vencer, esta noite, os «leões» por 1-0. Num jogo em que o domínio do «dragão» se revelou avassalador – sobretudo na 1ª Parte – voltou a ser o pormenor de uma bola parada a decidir mais um confronto entre Jesualdo e Bento.


Numa 1ª Metade em que só deu FCP, o Sporting demonstrou uma apatia anormal em organizar jogadas de ataque e em defender como tão bem sabe. Os da casa aproveitaram bem esse mesmo factor e criaram uma série de ataques rápidos e bem conseguidos para ameaçar de perto as redes à guarda de Stojkovic. Primeiro foi Tarik, depois de uma incursão pela esquerda, a oferecer o golo a Meireles que, já na pequena área, desperdiçou e, de seguida, um livre magistral de Quaresma a embater no ferro da baliza do Sporting evidenciaram um F.C. Porto astuto no caminho para o golo. Do lado do Sporting, apenas a registar um remate com relativo perigo de Moutinho que Helton controlou sem problemas. Faltou garra ao meio-campo leonino (Veloso apagado q.b.) bem como uma posse de bola mais eficaz e organizada.


Já na 2ª Parte, foi o minuto 9’ a sentenciar a partida: um atraso de Polga para a grande área do Sporting, onde Stojkovic cometeu um erro de palmatória amarrando o esférico. Proença assinalou, de pronto, o livre indirecto, em cima da linha de pequena área. Na transformação, Meireles disparou forte para o fundo da rede. A partir daqui, foram os visitantes a assumir as despesas do jogo. Bento arriscou tudo, a 15 minutos do fim, e apostou em colocar a sua equipa num 3x5x2. As oportunidades sucederam-se, sobretudo graças à dinâmica que Vukcevic trouxe à equipa, mas foi quase ao cair do pano que Derlei quase facturava, depois de um erro de Helton. O F.C. Porto, esse, adormeceu um pouco, nesta etapa da partida, preferindo resguardar a vantagem magra e espreitar um eventual contra-ataque perigoso.


No capítulo da arbitragem, boa exibição de Proença e seus pares. Seguro de si mesmo e ciente do grau de dificuldade do jogo, jamais deixou que os jogadores se tornassem os protagonistas, pela negativa, de uma partida sem problemas de maior. Esteve bem ao ajuizar o atraso ilegal de Polga ao seu guarda-redes, Stojkovic.

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