EM CAUSA ESTÃO SALÁRIOS EM ATRASO A JOGADORES EM VÁRIOS CLUBES E JOAQUIM EVANGELISTA, PRESIDENTE DO SINDICATO DE JOGADORES, NÃO DESCARTA A POSSIBILIDADE DE SE AVANÇAR PARA UMA GREVE.
JOSÉ PEDRO PINTO
O Presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, admitiu ontem que está a ser ponderada uma greve de jogadores devido aos salários em atraso em vários clubes. À margem de um encontro de esclarecimento com o plantel do Boavista, Evangelista adiantou que, apenas decorridas cinco jornadas dos campeonatos profissionais de futebol, "já existem salários em atraso", ponderando seriamente avançar para uma greve de jogadores caso a situação não se altere de forma drástica: "É necessário dar um murro na mesa".
O Presidente do SJPF realçou, no entanto, a intenção de dialogar com os clubes, tendo em vista uma resolução rápida das situações irregulares: "A nossa intenção é tentar sempre reunir com os clubes e resolver as situações da melhor forma. Há problemas estruturais no futebol português e os jogadores devem ser uma voz activa e sempre presente nas decisões".
Evangelista revelou, também, que está a ser discutida a criação de um fundo de garantia salarial juntamente com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), estando em cima da mesa a recolha das receitas de um jogo da Selecção Nacional de Futebol ou uma parcela de vários (proveniente da FPF), e a verba garantida pelo Jogo das Estrelas, organizado anualmente pela LPFP.
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