sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

ESTA SEMANA, ESCREVO EU...


CAJUDA: PARA ONDE VAIS?


Conseguem imaginar a paixão de Cajuda aliada à organização eficiente do F.C. Porto? Eu consigo. Conseguem imaginar a raça de Cajuda a treinar os «encarnados» e a vibrar com a sua massa associativa? Eu consigo. Conseguem imaginar a psicologia de Cajuda a fazer maravilhas num crónico outsider como o Sporting? Eu consigo. E a Selecção pós-Scolari? Ai, se consigo!



JOSÉ PEDRO PINTO



Foi ele quem pegou na equipa do Vit. Guimarães, a meio da época anterior, com os vimaranenses na segunda metade da tabela classificativa da Liga de Honra, quase arredados da subida ao principal escalão do futebol português. A sua paixão pela bolinha que rola aos domingos à tarde movimentou as gentes de Guimarães para um apoio incondicional ao grupo de trabalho até que a subida se consumou após uma 2ª Volta verdadeiramente sensacional.

Para sua mágoa (e de todos nós...) nunca teve a oportunidade de orientar um dos grandes do nosso futebol. Esteve na génese do Sp. Braga europeu, conseguiu levar a U. Leiria à final da Taça de Portugal, em 2003, e está, neste momento, a conseguir um feito brilhante, na época de regresso do Vitória à Bwin Liga.

Conseguem imaginar a paixão de Cajuda aliada à organização eficiente do F.C. Porto? Eu consigo. Conseguem imaginar a raça de Cajuda a treinar os «encarnados» e a vibrar com a sua massa associativa? Eu consigo. Conseguem imaginar a psicologia de Cajuda a fazer maravilhas num crónico outsider como o Sporting? Eu consigo. E a Selecção pós-Scolari? Ai, se consigo!

A sua filosofia espelha-se nos balneários, no trato pessoal e carinhoso que dá aos jogadores. A sua felicidade e gosto pelo futebol inundam e animam qualquer conferência de imprensa, com o seu sorriso matreiro e com as suas filosofias intrapessoais sempre presentes em qualquer resposta.

Cajuda iluminou mais uma época do nosso futebol. A sua simplicidade, modéstia (a que é mostrada, dia após dia) e humildade são as chaves de sucesso para um Vit. Guimarães europeu. Resta uma questão virada para o futuro: para onde vais, Cajuda?

Sem comentários: