quarta-feira, 26 de março de 2008

MALDIÇÃO GREGA – PARTE 4


NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS, DIZ O POVO, MAS OS PORTUGUESES PODEM COMPROVAR QUE DEPOIS DE TRÊS JOGOS SEM VITÓRIAS FRENTE À GRÉCIA NESTA ERA SCOLARI… CHEGOU O QUARTO!


PATRÍCIA MARTINS


Portugal e Grécia voltaram a encontrar-se. Desta feita, Dusselford foi o palco do jogo amigável. Em preparação para a fase final do Euro 2008 e com a dispensa de Ronaldo e Nani, Scolari viu-se forçado a alterações nos flancos ofensivos. Os gregos levaram mais uma vez a melhor sobre a equipa das quinas com dois golos de Karagounis.

A Grécia entra no jogo com a posse de bola e logo nos primeiros 10 minutos Charisteas ameaça abrir o marcador e obriga Ricardo a duas defesas. Scolari faz entrar em João Moutinho de forma precoce para substituir Simão que se lesiona. Enquanto os portugueses se organizam com a táctica, a Grécia vai subindo no terreno, com uma equipa bem integrada.

Numa altura em que Moutinho conseguia construir jogo e lançar boas oportunidades ofensivas para Portugal, Karagounis abre o marcador ao executar na perfeição um livre assinalado por falta de Pepe sobre Torosidis. O ex-jogador do Benfica faz a bola descair para o lado esquerdo da baliza e não dá qualquer hipótese ao guarda-redes português. A perder a partir dos 33 minutos, Portugal não voltou a recuperar até ao intervalo.

A segunda metade trouxe mais mexidas no onze luso. Miguel, Bruno Alves e Hugo Almeida vieram substituir Meira, Pepe e Caneira. Portugal apresentava dificuldades a entrosar a equipa no jogo ofensivo. As transições de bola estavam demasiado lentas e, ao minuto 59, Karagounis não perdoou: mais um livre, remate bem colocado passa pela barreira e Ricardo nem tem tempo para qualquer reacção. Estava feito o 2-0.

A 15 minutos do final Nuno Gomes reduziu a desvantagem de Portugal: Miguel cruza, Hugo Almeida amortece o passe e Nuno Gomes regressa aos golos. Motivados e com esperança os jogadores portugueses apoderaram-se do resto do jogo.

Mas o golo não chegou para evitar a derrota. Com alguns titulares indiscutíveis em clara quebra de forma, Portugal não consegue sair vitorioso diante da Grécia. Pela quarta vez na era Scolari.

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