ANDRÉ MATOS LEITE
Leixões e Benfica empataram a uma bola em jogo a contar para a Liga Sagres. Com este resultado os “encarnados” deixam escapar o Porto que se torna, na quinta jornada, líder isolado do campeonato. O jogo fica marcado pela má actuação do trio de arbitragem, com erros para os dois lados, e pelo domínio da equipa da casa sobre o adversário -teoricamente superior.
De facto, o encontro abriu com os pupilos de José Mota a ganharam ascendente sobre as “águias” que sentiam muitas dificuldades para segurar a bola. A situação agravou-se aos 8 minutos com Reyes a ser substituído, devido a lesão, por Di María. Findo o primeiro quarto de hora, já o Leixões tinha beneficiado de algumas boas oportunidades para inaugurar o marcador, mas os avançados de Matosinhos não as souberam aproveitar. Só por volta do minuto 20 é que o Benfica conseguiu equilibrar o jogo sem, no entanto, conseguir criar ocasiões claras de golo. Foi então que, ao minuto 33, surgiu o primeiro golo da partida num lance interessante de analisar: canto batido pelos “encarnados” do lado esquerdo, um jogador leixonense afasta a bola com a mão, dentro da área, a bola sobra para Braga que parece ser travado em falta por Carlos Martins, Katsouranis aproveita para colocar para Cardozo que, de pé direito, inaugura o marcador. Até ao final da primeira metade, os lances de perigo continuaram a dividir-se sem que nenhuma equipa conseguisse novo tento na partida.
Foi mesmo preciso esperar pelos momentos finais do encontro para voltar a ver um golo. A história da segunda parte é rapidamente resumida: o Leixões recuperou o domínio do encontro e empurrou a turma de Quique Flores para a sua defesa. O treinador “encarnado” via a sua equipa incapaz de segurar o meio campo e fez entrar Ruben Amorim e Binya para tentar conter a vagas do Mar. Quando parecia que o jogo estava seguro nas garras das “águias” a insistência leixonense deu frutos perante a passividade do Benfica. Ao minuto 88, mais um canto ganho pela formação de Matosinhos, e Wesley, no coração da área, encontrou, com um bom cabeceamento, o caminho para as redes defendidas por Quim. A partir do empate os “encarnados” carregaram no acelerador procurando o segundo golo, mas era já tarde demais para reconquistar os três pontos.
Ficha de Jogo
Liga Sagres - 5.ª Jornada
Estádio do Mar, em Matosinhos
Hora: 21:00
Árbitro: Olegário Benquerença (Lisboa)
EQUIPAS OFICIAIS
LEIXÕES - Beto, Vasco Fernandes, Nuno Silva, Élvis e Laranjeiro; Bruno China, Roberto Sousa, Hugo Morais e Wesley; Braga e Marques.
Treinador: José Mota.
Suplentes: Berger, Joel, Sandro, Castanheira, Paulo Tavares, Diogo Valente e Zé Manuel.
BENFICA - Quim, Miguel Vítor, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Carlos Martins, Yebda, Katsouranis e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo.
Treinador: Quique Flores.
Suplentes: Moreira, Léo, Ruben Amorim, Binya, Urreta, Di María e Makukula.
Leixões e Benfica empataram a uma bola em jogo a contar para a Liga Sagres. Com este resultado os “encarnados” deixam escapar o Porto que se torna, na quinta jornada, líder isolado do campeonato. O jogo fica marcado pela má actuação do trio de arbitragem, com erros para os dois lados, e pelo domínio da equipa da casa sobre o adversário -teoricamente superior.
De facto, o encontro abriu com os pupilos de José Mota a ganharam ascendente sobre as “águias” que sentiam muitas dificuldades para segurar a bola. A situação agravou-se aos 8 minutos com Reyes a ser substituído, devido a lesão, por Di María. Findo o primeiro quarto de hora, já o Leixões tinha beneficiado de algumas boas oportunidades para inaugurar o marcador, mas os avançados de Matosinhos não as souberam aproveitar. Só por volta do minuto 20 é que o Benfica conseguiu equilibrar o jogo sem, no entanto, conseguir criar ocasiões claras de golo. Foi então que, ao minuto 33, surgiu o primeiro golo da partida num lance interessante de analisar: canto batido pelos “encarnados” do lado esquerdo, um jogador leixonense afasta a bola com a mão, dentro da área, a bola sobra para Braga que parece ser travado em falta por Carlos Martins, Katsouranis aproveita para colocar para Cardozo que, de pé direito, inaugura o marcador. Até ao final da primeira metade, os lances de perigo continuaram a dividir-se sem que nenhuma equipa conseguisse novo tento na partida.
Foi mesmo preciso esperar pelos momentos finais do encontro para voltar a ver um golo. A história da segunda parte é rapidamente resumida: o Leixões recuperou o domínio do encontro e empurrou a turma de Quique Flores para a sua defesa. O treinador “encarnado” via a sua equipa incapaz de segurar o meio campo e fez entrar Ruben Amorim e Binya para tentar conter a vagas do Mar. Quando parecia que o jogo estava seguro nas garras das “águias” a insistência leixonense deu frutos perante a passividade do Benfica. Ao minuto 88, mais um canto ganho pela formação de Matosinhos, e Wesley, no coração da área, encontrou, com um bom cabeceamento, o caminho para as redes defendidas por Quim. A partir do empate os “encarnados” carregaram no acelerador procurando o segundo golo, mas era já tarde demais para reconquistar os três pontos.
Ficha de Jogo
Liga Sagres - 5.ª Jornada
Estádio do Mar, em Matosinhos
Hora: 21:00
Árbitro: Olegário Benquerença (Lisboa)
EQUIPAS OFICIAIS
LEIXÕES - Beto, Vasco Fernandes, Nuno Silva, Élvis e Laranjeiro; Bruno China, Roberto Sousa, Hugo Morais e Wesley; Braga e Marques.
Treinador: José Mota.
Suplentes: Berger, Joel, Sandro, Castanheira, Paulo Tavares, Diogo Valente e Zé Manuel.
BENFICA - Quim, Miguel Vítor, Luisão, Sidnei e Jorge Ribeiro; Carlos Martins, Yebda, Katsouranis e Reyes; Nuno Gomes e Cardozo.
Treinador: Quique Flores.
Suplentes: Moreira, Léo, Ruben Amorim, Binya, Urreta, Di María e Makukula.
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1 comentário:
Um resultado justo, e que sinceramente já estava a adivinhar, dado o recuo exagerado do Benfica nos últimos 20 minutos. Aliás, bem vistas as coisas, este nunca chegou propriamente a superiorizar-se ao Leixões em nenhuma fase do jogo (mais por mérito dos locais, que fizeram um jogo quase perfeito, pressionando a toda a largura do campo e defendendo muito bem fechando os espaços nas alas (onde reside a maior força atacante do Benfica).
Um dos maiores problemas, na minha opinião, foi ter ficado Jorge Ribeiro em campo nessa fase, que já se encontrava cansado, e foi batido em velocidade em quase todos os lances, tendo o Leixões insistido bastante no ataque pelo seu flanco. Para além disso, a lesão de Reyes logo ao ínicio também se revelou decisiva, dado que o substituto Di Maria foi, mais uma vez, totalmente inconsequente.
Contudo, este empate não abala minimamente a confiança que tenho no trabalho que está a ser desenvolvido no Benfica. Aliás, Quique disse uma grande verdade: pior seria o Benfica estar a seguir a tendência dos últimos anos de nesta fase já estar a 8\9 pontos do primeiro. Neste momento está a apenas 2...
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